25 fevereiro 2013

Reconhecida ilustradora de livros infantis


Marta Torrão também escreve alguns dos livros que ilustra.


Nasceu em Lisboa em 1979. Começou o seu percurso de ilustradora em 2000, depois de ter estudado ilustração e desenho no Centro de Arte e Comunicação Visual Ar.Co, em Lisboa. O primeiro livro que ilustrou, O Sol Quentinho, foi editado em 2001, tendo continuado a publicar regularmente desde então, também na imprensa periódica (revistas Dirigir, Notícias Magazine e Adolescentes).


Participou em várias mostras coletivas de ilustração (Ilustração Portuguesa 2001 e 2002, Festival Internacional de Banda Desenhada e Ilustração Infantil, na Feira do Livro Infantil de Bolonha).
Ganhou o Prémio Nacional de Ilustração 2004 com a obra Come a Sopa, Marta! (que também escreveu), atribuído pelo Instituto Português do Livro e das Bibliotecas, hoje DGLB, bem como uma menção honrosa em 2003, com João Pé Descalço.


Dois dos seus livros (Come a Sopa, Marta! e Pássaros na Cabeça) integram a prestigiada seleção internacional White Ravens, que todos os anos se dá a conhecer durante a Feira do Livro de Bolonha. Foi também no âmbito de Bolonha que Marta Torrão participou na exposição coletiva «Nuove Figure per Pinocchio», em 2003.
Destaca-se pelas suas composições com misturas de materiais, de tecidos vários a papéis recortados, passando por trabalho de lápis e pincel.


Podes descobrir os livros de Marta Torrão na sala infantil/juvenil da Biblioteca Municipal.
Visita-nos

22 fevereiro 2013

Fim de semana de boas leituras

Um gatuno o que é? É um ladrão? 
Não, na nossa história é um gato.

Um extraterrestre trombudo o que será?
É isso que queremos que descubras 
com o livro que te deixamos como sugestão de 
leitura para este fim de semana.



“O Gatuno e o extraterrestre trombudo”
de Maria João Lopes
ilustrado por Paulo Galindro
editado por Dinalivro


Ganhou o Prémio Branquinho da Fonseca atribuído pela Fundação Calouste Gulbenkian e pelo Jornal Expresso, em 2011, na Modalidade Infantil.

É uma história muito divertida 
que te vai deixar bem disposto.

A sua autora quando escreve histórias infantis não evita usar palavras que há quem diga que as crianças não percebem, porque os mais novos entendem tudo, nós é que as infantilizamos demasiado”.


 “O Gatuno já não sabe o que há de fazer. A sua pacata vida de gato ficou de repente ameaçada pela chegada de um ser muito estranho, todo verde, com rodinhas e uma tromba enorme através da qual respira, cheira e come! Mas a ele não o enganam, não. Aquilo é de certeza um extraterrestre, um alien igualzinho aos que aparecem na televisão. Esta criatura do outro mundo quer certamente apoderar-se do seu território, especialmente a marquise lá de casa, e ganhar o afeto dos donos, tudo para que ele, pobre gato, passe para segundo plano. Mas o Gatuno não vai em cantigas e fará o que puder para enfrentar o inimigo e para que tudo volte a ser como dantes.
Havia ali um claro problema a resolver e bem mais difícil do que aqueles que o dono mais novo do Gatuno, o André, levava como trabalho de casa e que implicavam sempre comprar 20 maças, trocar 5 delas por 10 peras e adivinhar com quantas ficaria se não comesse nenhuma pelo caminho, no regresso a casa. A Professora tinha cada uma, como se a mãe do André o deixasse ir sozinho ao supermercado… Enfim…”

Para saberes que ser estranho é este que veio perturbar a vida pacata do Gatuno, é muito simples, apenas tens que vir à sala infantil/juvenil da Biblioteca e requisitar o livro.
Vais ficar surpreendido … afinal, também tens um em casa!
Ilustração de Ke-Ai



18 fevereiro 2013

Ouvir histórias é na Biblioteca Municipal

“Desculpa, mas esse livro é meu”


Foi com esta história da autoria de Lauren Child que os nossos pequenos leitores do jardim de infância de Casal de Malta, com a ajuda dos personagens do livro - Charlie e Lola - ficaram a compreender melhor que os livros existentes nas bibliotecas andam de mão em mão, porque pertencem a toda a gente, são livros partilhados. O livro foi adaptado e animado pelas Técnicas da Biblioteca Municipal para a atividade da hora do conto Contamos ... contigo.


“O Charlie tem uma irmã mais nova, a Lola. A Lola adora livros. Neste momento há um livro que é especialmente extra-especial para ela. A Lola diz:
   - O Besouros, Baratas e Borboletas é o meu livro preferido e eu preciso mesmo dele. Agora. Agora. Agora. Agora!”.


Foi desta forma que aconteceu mais uma sessão de leitura, dirigida aos nossos amigos mais assíduos. Estamos a falar das crianças do jardim de infância de Casal de Malta, que frequentam regularmente a Biblioteca Municipal, espaço onde se sentem perfeitamente à vontade, principalmente na sala infantil/juvenil. É esta sala o palco onde tudo acontece. É aqui que ouvem a história, é aqui onde encontram os livros adequados à sua faixa etária e é aqui onde elas gostam de estar.



Continuamos a contar contigo e contigo e … também contigo.
Venham todos descobrir o livro preferido da Lola que se encontra algures na sala infantil/juvenil da Biblioteca Municipal, que é mesmo um livro extra-especial.


15 fevereiro 2013

Contagem decrescente para o fim de semana … falta pouco!


Deixamos-te como sugestão de leitura um livro que vai de encontro ao dia que comemoraste ontem,o Dia dos Namorados (Ah! Ah! Apanhado!). Pertence à coleção Titeuf escrita e ilustrada pelo cartoonista suíço Philippe Chappuis, que assina a sua obra como Zep.

Titeuf (do francês petit oeuf, ovo pequeno) é uma personagem de banda desenhada, um menino com a cabeça em forma de ovo. Através dele o autor mostra-nos a visão que as crianças têm do mundo dos adultos. 
É uma coleção muito engraçada e divertida.
E tu, o que pensas do amor? 
O que sabes sobre ele? 
Já estiveste apaixonado?
O Titeuf vai dar-te uma ajudinha acerca disso.


************

“Titeuf: O amor é bué da estranho”
de ZEP
 Edições Asa


“Quando ´tamos apaixonados temos de meter a língua dentro da boca de uma rapariga e depois andar lá dentro com ela às voltas (deve ser para ver se encontramos alguma coisa) … se não encontrarmos nada, o melhor é procurar uma pá para lhe dar uma chapada (eu cá acho que é assim.).”

Ficaste bué curioso?
Já sabes o que tens a fazer, dirige-te à Biblioteca Municipal e requisita o livro que se encontra na sala infantil/juvenil.
Bom fim de semana

Ilustração de Simona Meisser

11 fevereiro 2013

Diversão, alegria, fantasia, folia ...


Chegou a altura do ano em que podes pregar partidas. 
É Carnaval ninguém leva a mal.

Sabes que ...
O Carnaval ocorre 47 dias antes da Páscoa?

E sabes qual a sua origem?
Pois, nem tu nem ninguém sabe ao certo qual a origem do Carnaval.

No século XI terão surgido diversas festividades populares, incentivadas pelo longo período de privações decorrentes da Quaresma (40 dias de jejum), que antecediam a Semana Santa implementada pela Igreja Católica nessa altura.

No entanto alguns historiadores associam o começo das festas carnavalescas aos cultos feitos pelos antigos para louvar boas colheitas agrárias, dez mil anos antes de Cristo. Outros dizem que o seu início teria acontecido mais tarde, no Egito, em homenagem à deusa Ísis e ao Touro Apis, com danças, festas e pessoas mascaradas. Há ainda quem atribua o início do Carnaval aos gregos em meados dos anos 600 a 520 a. C., que festejavam a celebração da volta da primavera e aos cultos ao Deus Dionísio.

Ilustração de Mariana Massarani
A palavra carnaval também apresenta diversas versões. Há quem defenda que o termo carnaval deriva das expressões latinas carne vale (adeus carne) ou carne levamen (supressão da carne). Outra interpretação  da palavra é a de que esta derive também do latim currus navalis, expressão anterior ao Cristianismo e que significa carro naval, baseando-se nas diversões próprias do começo da primavera, com cortejos marítimos ou carros alegóricos em forma de barco, tanto na Grécia como em Roma.

O Carnaval tal como o conhecemos hoje em dia, com desfiles e fantasias, terá surgido com a sociedade vitoriana (Inglaterra) do século XIX. No entanto foi a cidade de Paris o principal modelo exportador da festa para o mundo. Atualmente são os carnavais do Brasil e de Veneza os mais famosos.


 “Quem és tu ó mascarado
Que andas tão bem disfarçado?
Eu cá não sei quem és.
Vamo-nos fartar de rir …
E só nos podem descobrir,
Pela cabeça, ou pelos pés.”

do livro "365 Histórias de encantar"
uma recolha de Maria Isabel Mendonça Soares


Mesmo mascarado podes vir até à Biblioteca Municipal, 
na sala infantil/juvenil há muita diversão.
Ilustração de Marina Puzyrenko

Bom Carnaval

08 fevereiro 2013

Mestre Joaquim Correia

"Na minha terra, a arte era só a do vidro, e devo dizer-lhe que esta também representou um papel importante na minha aprendizagem, sobretudo no que respeita à formação do operário que todo o artista  deve também ser".
Joaquim Correia

Sabes quem era Joaquim Correia e qual a terra a que ele se refere?

Mestre Joaquim Correia refere-se à Marinha Grande, a sua terra natal, a tua terra, a nossa terra.

Nasceu a 26 de julho de 1920 e faleceu no passado dia 6 de fevereiro.
Neto e filho de uma família de mestres vidreiros, ilustre escultor marinhense, autor de numerosas estátuas, baixos-relevos e medalhas que figuram em lugares públicos e privados em Portugal e no estrangeiro.
Depois de ter realizado os estudos primários na Marinha Grande, continuou os estudos secundários em Leiria. Em 1938 vai para Lisboa a fim de frequentar o curso de Escultura na Escola Superior de Belas Artes, onde lhe foi negada a matrícula apesar das excelentes classificações obtidas nas provas artísticas.
Em 1940 foi admitido e frequentou o 1º ano do curso superior de Escultura na Escola Superior de Belas Artes do Porto, tendo concluído os restantes anos do curso na Escola Superior de Belas Artes de Lisboa.
Completou a sua formação de escultor nas oficinas dos Mestres Francisco Franco, Salvador Barata Feyo e António Duarte.
Foi sócio efetivo da Sociedade Nacional de Belas Artes da Associação dos Arqueólogos Portugueses e da Sociedade de Geografia de Lisboa. Presidiu à comissão instaladora do Museu do Vidro. Foi comendador da Ordem Militar de Santiago de Espada e "Des Arts et Lettres" de França. 
Está representado nos Museus Nacionais de Arte Contemporânea de Lisboa, de Soares dos Reis no Porto, no Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian e em várias coleções nacionais e estrangeiras.


O Museu Joaquim Correia, na Marinha Grande, foi inaugurado em 5 de dezembro de 1997 está instalado no Palácio Taibner de Morais, também conhecido como Palácio dos Barosas, propriedade do Município da Marinha Grande, tendo sofrido obras de recuperação e adaptação para receber o valioso espólio artístico do escultor, doado pelo autor e família à Câmara Municipal da Marinha Grande, onde constam bustos, estátuas em bronze e gesso, medalhas, desenhos e pinturas.

É possível que já conheças o Museu, uma vez que lá se efetuam diversas atividades educativas destinadas às crianças e jovens dos vários graus de ensino, com o objetivo de divulgar o espaço e a obra do escultor junto do público infanto-juvenil. 

No entanto, sugerimos que aproveites o fim de semana e a pausa letiva para visitares ou revisitares o Museu Joaquim Correia e ficares a conhecer (ou relembrar) a obra deste artista que muito honra a nossa terra e o nosso país.  
Diz aos teus pais que a Câmara Municipal decidiu conceder entradas gratuitas durante um mês no Museu, como forma de homenagear a obra de Mestre Joaquim Correia.

A melhor homenagem que podes prestar a Mestre Joaquim Correia é visitares o Museu e admirar a sua obra.


Bom fim de semana


04 fevereiro 2013

Os brinquedos ocupam espaço nas nossas casas, mas também nas nossas vidas


A história do brinquedo é uma história que acompanha o homem.

Houve sempre necessidade de inventar e construir objetos para as crianças se distraírem e divertirem, mas os brinquedos funcionam também como forma da criança conhecer o mundo à sua volta e de estimular a sua imaginação e criatividade e, como tal, sempre estiveram presentes em todas as sociedades.


Nem sempre foram tão sofisticados como os conhecemos hoje em dia, nem tão variados, devido à limitação de materiais e recursos utilizados. Atualmente existe uma grande variedade de brinquedos, mas nem sempre foi assim, até porque a grande maioria das famílias não tinha possibilidades financeiras para comprar brinquedos. Os brinquedos dos nossos pais e avós limitavam-se a bonecas e bolas feitas de restos de tecido e meias velhas ou a um objeto de madeira feito por alguém conhecido.

Os primeiros brinquedos datam de 6500 anos atrás, no Japão, onde eram feitas bolas de fibra de bambu. A bola era um brinquedo utilizado noutras civilizações, como os romanos e os gregos. 

Há cerca de 3000 anos foram inventados os piões, na Babilónia (antiga Mesopotâmia), decorados e feitos de argila.

Os famosos soldadinhos de chumbo surgiram no século XIII, mas apenas como forma de simular situações de batalha. Mais tarde foram popularizados, mas mesmo assim, apenas eram acessíveis a famílias nobres.





As primeiras caixas de música só surgem no século XVIII, criadas por relojoeiros suíços, que utilizaram um mecanismo semelhante ao dos relógios para criar um mecanismo que fazia com que um pente de metal produzisse som ao passar por um cilindro rotativo.
As bonecas eram relativamente comuns, no entanto eram feitas de pano. As bonecas de porcelana apenas eram acessíveis a famílias ricas.

A produção em série acabou por ser utilizada na manufatura dos brinquedos, fazendo por isso com que a sua produção aumentasse significativamente possibilitando a qualquer pessoa possuir um brinquedo. 
Com a descoberta de um novo material, o plástico, tornou-se possível criar uma grande quantidade e diversidade de brinquedos.


Existem vários Museus do Brinquedo no nosso país que podes visitar, 
nomeadamente em Sintra, Arronches, Seia,
Caramulo e Ponte de Lima.


A sala infantil/juvenil da Biblioteca Municipal 
também é um sítio de brincadeira e descoberta.
Aparece.
Ilustração de Lisa Berkshire

Boa semana

01 fevereiro 2013


EM FEVEREIRO teremos para ti ...



Um sapo apaixonado,

Às voltas com o amor,


Livros diferentes,
           Filmes à 4.ª,

Exposições bibliográficas,

Exposição de  PINTURA,



... e muito mais.

Na NEWSLETTER de fevereiro. 
 + AQUI




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