27 setembro 2013

Fim de semana para ler ... e refletir

Como sabes, este domingo irão decorrer as eleições que se destinam a eleger os órgãos autárquicos; a Câmara Municipal, a Junta de Freguesia e a Assembleia Municipal.
O cabeça de lista do partido que vencer as eleições, será o Presidente da Câmara.

Pensas que a política é só para os adultos?

O Gonçalo e o Francisco, os protagonistas do livro que te sugerimos como leitura de fim de semana, também pensavam assim e preferiam ocupar o pensamento com brincadeiras, jogos de computador e futebol. Mas a eleição para o lugar de capitão da equipa de futebol da escola ensinou-lhes que, afinal, votar é uma coisa muito importante, e escolher os nossos representantes é não só um direito, mas também um dever de cidadania.

 
Vamos a votos!
Texto José Jorge Letria
Ilustrações Sandra Serra
Texto Editores
 


"Gonçalo e Francisco tinham uma ideia vaga do que era um capitão de equipa, pois viam jogos de futebol na televisão e nos estádios, mas a verdade é que nunca tinham reflectido acerca da sua função.
 - E como é que vamos escolher o capitão? - apressou-se o Francisco a perguntar, por ser curioso e determinado.
E o treinador tratou logo de o esclarecer:
- Se alguém tiver um nome para propor, então que o diga em voz alta e avance com essa candidatura. Se não tiverem nenhum nome, eu vou fazer uma lista com todos os vossos nomes e depois distribuo-a, para que possam votar naquele que acham ser o melhor para desempenhar a função.
Gonçalo e Francisco ainda pensaram em indicar o nome um do outro, mas acabaram por se inibir, preferindo não o fazer, pois eram grandes amigos e iria dar a ideia de que só avançavam com essas candidaturas em nome da amizade que os unia.
E como iria decorrer a votação?
 - É muito simples - explicou o treinador. - Tal como acontece com os boletins de voto nas assembleias eleitorais, à frente do nome que escolherem colocarão uma cruz. Ninguém pode dizer em quem vai votar, porque o voto é secreto, e é importante que o seja, para que todos escolham de acordo com a sua consciência, sem ter ninguém a espreitar, por cima do ombro. Quando todos tiverem votado, eu recolho os boletins e dou início à contagem dos votos. Aquele que tiver mais cruzes à frente do nome será o nosso capitão de equipa."


Para saberes o resultado destas eleições, não precisas de esperar até domingo, basta vires requisitar o livro à Biblioteca Municipal.
 
 

Sandra Serra nasceu em Luanda em 1968.
Estudou na ARCO onde completou o curso de Design Gráfico.
Designer gráfica e ilustradora desde 1994, tem sido várias vezes mencionada como uma das atuais referências da ilustração infanto-juvenil nacional. Desde 2007 dedica-se igualmente à escrita infantil, contando com vários livros editados.
Ilustrou livros de autores como Luisa Ducla Soares, Alice Vieira, Alice Cardoso, Ana Oom, José Fanha, Manuel Jorge Marmelo.
É sócia do atelier de ilustração Espiral Inversa.
Vencedora dos
- Prisma Awards – Prémio Ouro – 1999 e 2000
- Prisma Awards – Prémio Prata – 2001 e 2004
 

Bom fim de semana
Ilustração de Deirdre Gill

23 setembro 2013

Magali, Cascão, Cebolinha, Chico Bento, Tina, Bidu, …

É a turma mais famosa do Brasil, comemora este ano 50 anos e ainda hoje bate recordes de vendas em todo o mundo.
Na língua portuguesa é a Banda Desenhada mais lida em todo o mundo.

Já sabes que turma é?
Isso mesmo, é a


Foi criada em 1963 por Maurício de Sousa, as personagens Mónica e Magali foram inspiradas nas suas filhas com os mesmos nomes.


Mónica, baixinha, traquina, dentuça, autoritária, tornou-se a líder da turma. Tem um coelhinho de peluche de nome Sansão – nome escolhido num concurso promovido entre milhares de leitores.
Apesar da sua aparência pouco simpática, é querida por todos porque sabe ser terna e feminina e está sempre disposta a ajudar os seus amigos. Nalgumas ocasiões vale-se da sua força física, digna de um super herói e não hesita em defender as suas posições dando bastonadas com o seu coelho de peluche, quando as outras crianças se metem com ela.



Magali, é uma menina boa, sensível, feminina e meiga. Gosta de usar um vestido amarelo e de trocar confidências com a sua melhor amiga Mónica. Está sempre bem disposta, mas nem sempre é bem vinda por ser a comilona do grupo. Adora melancias, mas devora o que aparecer: sandes, sumos, sorvetes, bolos, fazendo inveja aos gordinhos que se privam de comer para manter o peso.
 

Cebolinha, é um menino como todos os outros: brinca, joga à bola, vê televisão, é fã de super-heróis, quer tocar violão mas de vez em quando ainda faz xixi na cama. Fala de forma "englaçada", pois, como muitas crianças, troca o R pelo L, mas não fala errado ... fala "elado".
O seu sonho é ser líder da turma, por isso, vive provocando a Mónica criando planos para a derrotar e ficar com o seu lugar.





Na sala infantil/juvenil da Biblioteca Municipal,
 encontras esta turma divertida,
que te fará passar momentos muito "agladáveis"!!



20 setembro 2013

Leitura com cheiro

O começo das aulas em setembro, traz-nos de volta o cheiro dos livros novos. Diretamente da livraria para as nossas mãos, apetece folheá-los, lê-los, explorá-los (mesmo que a matéria não seja muito atrativa!), apetece sempre mexer-lhes.

E se do livro se desprender um aroma que nos faz ficar com água na boca?
O que te parece, queres experimentar?

Então só tens que seguir o cheiro da nossa sugestão de leitura para o fim de semana.

Livro com cheiro a morango
Texto de Alice Vieira
Ilustrações de Carla Nazareth
Texto Editores
 
 
Este livro que serve de moldura aromática à escrita de Alice Vieira, contém várias histórias deliciosas quer pelo que contam, quer pelo irresistível aroma de morango que as perfuma.
É recomendado pelo Plano Nacional de Leitura.

 
A senhora duquesa quer leite
 
Decorria lentamente a tarde quando a senhora Duquesa disse:
- Gastão, traz-me uma chávena de leite.
Gastão, que era mordomo e muito bem-educado, respondeu: - Senhora Duquesa, não há leite.
A senhora Duquesa, muito admirada, perguntou: - Mas porquê, Gastão? Será que as nossas vacas deixaram de dar leite?
Gastão, que era mordomo e muito bem-educado, respondeu: - A senhora Duquesa deve estar a fazer confusão: não temos vacas. Vivemos num prédio e era completamente impossível tê-las aqui.
A senhora Duquesa endireitou-se devagar na sua poltrona e disse: - Então donde é que vem o leite que diariamente eu bebo?
Gastão, que era mordomo e muito bem-educado, respondeu: - Do supermercado da esquina.
A senhora Duquesa suspirou longamente e disse: - E então porque não há leite?
Gastão, que era mordomo e muito bem-educado, suspirou ainda mais longamente e disse: - Porque a senhora Duquesa há mais de cinco meses que não paga a conta. Ainda ontem tentei lá entrar e logo eles berraram: «Não queremos cá caloteiros!»
A senhora Duquesa franziu a testa e, muito pausadamente, disse: - Que modos tão grosseiros, Gastão! Queres tu dizer que, se eu não pagar o que devo ...
- ... não há leite para ninguém.
- Queres tu dizer que, se eu quiser uma chávena de leite, é melhor ...
- ... pagar rapidamente o que deve.
A senhora Duquesa voltou a endireitar-se lentamente na poltrona e pensou nas palavras de Gastão.
Pensou bem, pensou muito bem, pensou muitíssimo bem. Então, suspirando ainda mais longamente, disse: - Gastão, traz-me uma chávena de chá.
 
 
Saboreia as restantes histórias do livro.
Vem à Biblioteca Municipal requisitá-lo.



Carla Nazareth nasceu em 1975, em Moçambique e viveu os primeiros anos da sua infância numa aldeia minhota. Morou também em Coimbra e, mais tarde, mudou-se para Lisboa, cidade da qual prefere guardar a luz que reflete as cores.
Designer de comunicação e ilustradora, licenciou-se em Design de Comunicação pela Faculdade de Belas Artes de Lisboa, em 1998, e trabalhou para várias empresas e organizações de design e em 2001 inicia a sua atividade como ilustradora infantil.
Dirige a NósnaLinha, um atelier de comunicação essencialmente vocacionado para o público infanto-juvenil e que surgiu como resposta ao aumento do volume de trabalho e dos novos desafios que se impõem às “mentes sonhadoras”, desde que decidiu deixar de trabalhar por conta de outrem e constituir-se freelancer.
Com algumas dezenas de livros publicados com textos de autores como Alice Vieira, Maria Rosa Colaço, Margarida Fonseca Santos, José Jorge Letria, Maria Teresa Maia Gonzalez, Ana Zanatti, António Mota, Marta Gómez Mata, realizou já várias exposições individuais.
A sua inspiração surge em cada passeio, observação pelo mundo e pela natureza. Surge através das artes visuais, da dança, música, livros e revistas.
As suas ilustrações são de uma beleza sensível, habitadas por traços simples, cores alegres em tons pastel luminosos, e formas arredondadas ou esguias, numa conjugação de elementos que nos remete para o imaginário do encantatório.

Bom fim de semana
Ilustração de Alessandra Vitelli





09 setembro 2013

“A versatilidade criadora de Maria Alberta Menéres é inesgotável” António Torrado


Poeta, tradutora e autora de livros para a infância, Maria Alberta Menéres nasceu em Vila Nova de Gaia em 25 de agosto de 1930.
Licenciou-se em Ciências Histórico-Filosóficas, pela Universidade Clássica de Lisboa.
Foi professora do ensino técnico, preparatório e secundário, colaboradora em diversos jornais e revistas, nomeadamente Távola Redonda, Diário de Notícias, Jornal de Letras, Contravento, Expresso, Cadernos do Meio-Dia e Diário Popular, neste último foi responsável durante 2 anos pela secção Iniciação Literária. Autora e produtora de programas de televisão, tendo dirigido o departamento de programas infantis e juvenis da RTP.

 
“Lembro-me que, quando criança, como era muito raro estar doente, de vez em quando dizia para os meus pais: - Amanhã faz de conta que estou doente! Quero canja e que me contem histórias todo o dia.”
  
A sua primeira obra data de 1952 e intitula-se Intervalo.
A sua obra para a infância caracteriza-se pelo humor e pela poesia, procurando alertar os jovens para os mais simples detalhes do quotidiano.
Tem trabalhado em parceria com o escritor António Torrado em vários livros e também com os escritores Carlos Correia e Natércia Rocha, na coleção juvenil Mistério.
Ao longo da sua carreira tem recebido inúmeros prémios, entre eles o Concurso Internacional de Poesia Giacomo Leopardi, em 1960 com o livro Água-Memória e o Prémio de Literatura Infantil da Fundação Calouste Gulbenkian, em 1981.
Muitos dos seus livros fazem parte da lista do Plano Nacional de Leitura.
 

            


Pertenceu à Comissão de Classificação de Espetáculos Cinematográficos e à direção da Associação Portuguesa de Escritores, foi assessora do Provedor de Justiça, como criadora e responsável pela linha telefónica gratuita “Recados da criança”. Em 2004 deu nome a um agrupamento de escolas, na Tapada das Mercês em Sintra. Em 2010 foi agraciada com o grau de Comendadora da Ordem de Mérito.

 
"... é bom viver num mundo que está cheio de histórias contadas e por contar, e que as podemos descobrir ao longo de toda a nossa vida - sempre diferentes, conforme os olhos que as veem e o coração que as sente. Não há receitas para estas descobertas, mas apenas estratégias sensíveis que, se nós as quisermos descobrir, veremos como poderão dar mais sentido e beleza à nossa vida de todos os dias."

 
Podes ver AQUI as obras de Maria Alberta Menéres,
que se encontram disponíveis para ti, na sala infantil/juvenil da Biblioteca Municipal.

Ilustração de Jennifer Emery


 “Que bom ter alguém que gosta de nós sem se preocupar com o nosso tamanho.”
Maria Alberta Menéres,
in Histórias de tempo vai, tempo vem







06 setembro 2013

Férias a terminar ….

mais um ano letivo a começar ….
 
Ilustração de Clotilde Perrin

Preparados?
Pois sim, que a escola é um lugar divertido onde é bom aprender.

Este fim de semana a nossa sugestão de leitura fala-nos de uma escola muito especial, onde é proíbido ter juízo! O que não falta neste livro é uma boa dose de humor e criatividade. Com zumbigas e fumarras, gatas birralheiras e outros protagonistas únicos, vais passar bons momentos de leitura!


A Escola dos disparates
Texto de Vergílio Alberto Vieira
Ilustrações de Helena Nogueira
Editora Oficina do Livro


 
Na escola dos disparates tudo vai de mal a pior.
Broncas, tolices, dislates, até se aprendem de cor.
As aulas são à medida de quem não quer perceber
Que uma parte vai à vida, outra só desaparecer.
 
As regras passam ao lado, quem manda pode, inda bem
Que quem assim anda enganado, não obedece a ninguém.
Horários não há, há horas pra pôr fim à barafunda.
Tudo o resto são demoras, pra salvar o que se afunda.
 
O tempo é então de borrasca, a tempestade imparável.
Até a bonança há-de ser rasca, com mapa indecifrável.
Na escola dos disparates todos mandam, bem o sei.
Broncas, tolices, dislates, eu não disse isso, Ok?

 
Disparate é não vires à sala infantil/juvenil da
Biblioteca Municipal requisitar o livro, ok!
 


 
Vergílio Alberto Vieira, nasceu em Amares, Braga, em 1950.
Licenciou-se em Letras pela Universidade do Porto.
A sua obra reparte-se pelas áreas da poesia, ficção, teatro, ensaio/crítica e literatura infanto-juvenil.
Com a sua participação na Guerra Colonial, de que regressa em outubro de 1975, integrado na última Companhia de Polícia Militar estacionada em Luanda, durante o período de descolonização, pertence à geração de escritores cuja obra virá a tornar-se não apenas um dos capítulos recentes da literatura portuguesa do século XX, como também das literaturas emergentes nos países africanos de expressão oficial portuguesa.
A partir de 1993, fixa-se em Lisboa, onde exerceu atividade de professor, nomeadamente na Escola Passos Manuel até finais de 2009.
Foi membro de júri de vários prémios literários, entre os quais:
  • Poesia, romance e novela, vida literária e literatura biográfica da Associação Portuguesa de Escritores;
  • Prémio do conto Camilo Castelo Branco;
  • Prémios de poesia e narrativa do Pen Clube Português;
  • Prémios Correntes d´Escritas;
  • Prémio Literário Maria Rosa Colaço.
Foi galardoado por duas vezes, com o Grande Prémio de Literatura/ITF-DST, em 2001 e 2003, atribuído às obras A imposição das mãos e O voo da serpente. Está representado em antologias, editadas em 12 países e 9 línguas. É um autor recomendado pelo Plano Nacional de Leitura.


Bom fim de semana
 


04 setembro 2013

OS NÚMEROS DO VERÃO

Entrámos no mês de setembro. A praia, o calor, as férias, o lazer, as despreocupações, vão ter agora de esperar por nova oportunidade. A imagem que se segue, começa, lentamente, a pertencer aos momentos das boas recordações.


Ilustração de Cassy

Mas,... não vale a pena ficarmos angustiados, porque outros momentos agradáveis virão.



Ilustração de Steve Nease

Agora, é tempo de entrar num novo ritmo, de retomar hábitos um pouco esquecidos, de fazer novos projetos e balanços.
É o que vamos fazer hoje: o balanço dos meses de julho e agosto.

 
Quantos livros se requisitaram na
Biblioteca Municipal nesses meses?
 
O gráfico que apresentamos a seguir responde a esta questão. Ora vê os números.

Os meses de julho e agosto revelam um aumento do número de livros requisitados face aos meses anteriores. Assim, requisitaram-se 964 livros no mês de julho e 1004 em agosto. Poderemos afirmar, que as férias refletem uma tendência para a leitura, não tanto de carácter escolar ou académico, mas uma tendência para leituras mais despreocupadas e de lazer.
 

 
E nos anos anteriores,
lemos mais ou menos?

 
Se tivermos como referência o mês de agosto e se considerarmos que este é o mês em que mais pessoas estão de férias, então poderemos afirmar que, nos últimos três anos, se  leu muito mais nesse mês do que em anos anteriores. Ora vê as diferenças.
 
 
 
 
 O fim das férias não significa parar de ler. 
CONTINUA A LER. 

CONTINUAMOS A CONTAR CONTIGO.
 
 
 
 
 


02 setembro 2013

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