06 setembro 2013

Férias a terminar ….

mais um ano letivo a começar ….
 
Ilustração de Clotilde Perrin

Preparados?
Pois sim, que a escola é um lugar divertido onde é bom aprender.

Este fim de semana a nossa sugestão de leitura fala-nos de uma escola muito especial, onde é proíbido ter juízo! O que não falta neste livro é uma boa dose de humor e criatividade. Com zumbigas e fumarras, gatas birralheiras e outros protagonistas únicos, vais passar bons momentos de leitura!


A Escola dos disparates
Texto de Vergílio Alberto Vieira
Ilustrações de Helena Nogueira
Editora Oficina do Livro


 
Na escola dos disparates tudo vai de mal a pior.
Broncas, tolices, dislates, até se aprendem de cor.
As aulas são à medida de quem não quer perceber
Que uma parte vai à vida, outra só desaparecer.
 
As regras passam ao lado, quem manda pode, inda bem
Que quem assim anda enganado, não obedece a ninguém.
Horários não há, há horas pra pôr fim à barafunda.
Tudo o resto são demoras, pra salvar o que se afunda.
 
O tempo é então de borrasca, a tempestade imparável.
Até a bonança há-de ser rasca, com mapa indecifrável.
Na escola dos disparates todos mandam, bem o sei.
Broncas, tolices, dislates, eu não disse isso, Ok?

 
Disparate é não vires à sala infantil/juvenil da
Biblioteca Municipal requisitar o livro, ok!
 


 
Vergílio Alberto Vieira, nasceu em Amares, Braga, em 1950.
Licenciou-se em Letras pela Universidade do Porto.
A sua obra reparte-se pelas áreas da poesia, ficção, teatro, ensaio/crítica e literatura infanto-juvenil.
Com a sua participação na Guerra Colonial, de que regressa em outubro de 1975, integrado na última Companhia de Polícia Militar estacionada em Luanda, durante o período de descolonização, pertence à geração de escritores cuja obra virá a tornar-se não apenas um dos capítulos recentes da literatura portuguesa do século XX, como também das literaturas emergentes nos países africanos de expressão oficial portuguesa.
A partir de 1993, fixa-se em Lisboa, onde exerceu atividade de professor, nomeadamente na Escola Passos Manuel até finais de 2009.
Foi membro de júri de vários prémios literários, entre os quais:
  • Poesia, romance e novela, vida literária e literatura biográfica da Associação Portuguesa de Escritores;
  • Prémio do conto Camilo Castelo Branco;
  • Prémios de poesia e narrativa do Pen Clube Português;
  • Prémios Correntes d´Escritas;
  • Prémio Literário Maria Rosa Colaço.
Foi galardoado por duas vezes, com o Grande Prémio de Literatura/ITF-DST, em 2001 e 2003, atribuído às obras A imposição das mãos e O voo da serpente. Está representado em antologias, editadas em 12 países e 9 línguas. É um autor recomendado pelo Plano Nacional de Leitura.


Bom fim de semana
 


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