29 outubro 2014

ANTÓNIO JORGE GONÇALVES

Ilustrador,
autor de banda desenhada, caricaturista, cenógrafo, designer gráfico e professor, nasceu em Lisboa a 19 de outubro de 1964.
 
Vencedor do Prémio Nacional de Ilustração 2013, atribuído anualmente pela Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas, a um ilustrador pelo conjunto de trabalhos originais publicados numa obra para crianças e jovens, editada entre 1 de janeiro e 31 de dezembro do ano anterior ao concurso.
  
 
O livro que distinguiu António Jorge Gonçalves, tem texto do escritor angolano Ondjaki e chama-se
“Uma escuridão bonita”.
 

Licenciou-se em Design de Comunicação, na Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa e fez o mestrado em “Theatre Design” na Slade School of Fine Arts de Londres, como bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian.
O seu trabalho multifacetado divide-se entre a banda desenhada, a ilustração editorial, o desenho digital ao vivo, assim como o cartoon político, bem visível no suplemento semanal Inimigo Público do jornal Público, pelo qual já foi premiado no World Press Cartoon.
Tem trabalhos publicados e expostos em Portugal, na Austrália, Coreia do Sul, Espanha, França, Bélgica e Itália.
 

“Ainda não descobri melhor forma de viajar dentro da cabeça de outra pessoa do que lendo um livro.”
                                                                                      A. J. G.
 
Tem trabalhado também nas áreas do teatro e da música colaborando com músicos, atores e bailarinos, não só em Portugal, como em França, Alemanha, Japão e Estados Unidos da América.
Escreveu e realizou o filme/espetáculo Lisboa quem és tu? para ser projetado nas muralhas do Castelo de S. Jorge, em Lisboa.
Criou o projeto Subway Life, em que desenha pessoas sentadas em carruagens do metro em várias cidades do mundo. No passado mês de março, inaugurou, no Metro de Lisboa, a exposição "Desenhos de cordel", com ilustrações que concebeu para livros de diferentes autores.
 


 
Vem descobrir o trabalho de António Jorge Gonçalves, na sala infantil/juvenil da Biblioteca Municipal.
 

24 outubro 2014

15 outubro 2014

INVENÇÕES ADOLESCENTES

 Não inventes!
 
De certeza que já ouviste esta expressão aos teus pais, professores ou amigos,
em resposta a algo que tenhas dito ou feito.
Provavelmente porque acharam um grande disparate, mas … houve grandes invenções realizadas por jovens como tu que revolucionaram o mundo.

Ainda adolescente o holandês Antoine van Leeuwenhoek, nascido em 1632, utilizando vidro moído, inventou o que se tornaria na primeira lente de microscópio modificando as características técnicas de uma lupa.


 
Louis Braille inventou o alfabeto Braille aos 15 anos. Cego aos três anos, este rapaz prodígio, nascido em França em 1809, não permitiu que a perda de visão o impedisse de alcançar os seus sonhos ou de criar uma das mais famosas invenções de todos os tempos, um sistema de leitura e escrita para pessoas cegas.
 
Nascido em 1814, o norte-americano Samuel Colt inventou o revólver aos 16 anos. Interessado por mecânica e depois de ser expulso da Academia onde estudava, foi trabalhar para um navio e aí ao observar o funcionamento do movimento do navio teve a brilhante ideia de anexar à arma de fogo um tambor que, após efetuar um disparo, girava e recarregava a arma, deixando-a pronta para um novo tiro.
 
                                                       
 
O talento precoce de Blaise Pascal para a física e a matemática levam-no a mudar-se de Clermont-Ferrand onde nasceu em 1623, para Paris, consagrando-se aí ao estudo dessas ciências.
Com 14 anos as suas experiências sobre sons deram origem a um pequeno tratado e quatro anos mais tarde, Pascal constrói a primeira calculadora mecânica, que apenas tinha a capacidade de somar e subtrair, a que chamou Pascaline.

 

 
 
 
 
Para saberes mais acerca destas e de outras invenções, basta vires à Sala Infantil/Juvenil da Biblioteca Municipal e consultares os livros que temos sobre este assunto.
 
Não inventes desculpas para não vires à Biblioteca.
 
Ilustração Alejandro O´Keefe
 

 

 

 

 

 

07 outubro 2014

DIA NACIONAL DOS CASTELOS


Caricatura de D. Afonso Henriques
por Miguel Salazar
 
Comemorado a 7 de outubro, o Dia Nacional dos Castelos foi instituído em 1984 com o objetivo de promover atividades ao longo do país relativamente aos castelos, fortes e outros tipos de fortificações.
 
Certamente que já viste ou visitaste algum dos belos castelos medievais que se encontram de norte a sul de Portugal, que são recordações do nosso passado e parte importante da nossa história, que contam extraordinárias aventuras desde os tempos de D. Afonso Henriques e das lutas contra os invasores, ajudando a definir a identidade portuguesa e retratando a sociedade da época.

Se hoje em dia muitos castelos são simples ruínas, imagina-os majestosos há umas centenas de anos atrás, quando eram novos, com bandeiras coloridas hasteadas nas torres e soldados de armaduras resplandecentes a patrulhar as muralhas. Inicialmente foram construídos em madeira, vindo a ser substituídos por estruturas de pedra. Erguidos em sítios altos, dominavam e vigiavam a região. O governante local ou o rei viviam lá e os habitantes das aldeias em redor refugiavam-se ali em caso de perigo.
 
 
***
 
 
 Através dos contos onde neles habitam belas princesas e fadas ou terríveis dragões e gigantes, os castelos também fazem parte do imaginário infantil.

Ilustração Fernando Vilela
“Um dia, o país da nossa história acordou de boca aberta. Então não é que, mesmo no meio da avenida principal, estava um castelo todo feito de nuvens? O castelo não estava no chão, erguia-se no ar, quase ao alcance da mão, mas suspenso no céu. Em vez de ponte levadiça (que é aquela coisa por onde, nas outras histórias, passam os cavaleiros todos vestidos de ferro) o nosso castelo tinha uma enorme escadaria, que parecia feita de algodão. Em vez de ameias (que é aquele sítio onde os guerreiros se escondiam a atirar setas) o nosso castelo tinha janelas, mas sem vidros, todas feitas com o azul do céu. E o castelo não tinha telhado.
Para vocês compreenderem melhor onde isto aconteceu, vou dizer-vos como era o país da nossa história: era um país muito pequenino, muito bonito, onde as pessoas andavam sempre muito ocupadas a terem juízo. Os homens e as mulheres eram muito trabalhadores, nunca faziam asneiras e as crianças a mesma coisa. Iam para a escola muito direitinhas, sempre pelo passeio, fartavam-se de estudar e tinham boas notas. Não viam televisão e por aí fora …
Para ser franco, tenho de dizer que era um país que nem parecia de verdade. Era assim a modos que uma coisa inventada por um senhor, daqueles que escrevem coisas e a gente chama escritores.”
Excerto do conto Um castelo nas nuvens,
in Uma mão cheia de histórias,
de Mário Contumélias
  
 
 


APROVEITA E VISITA OS CASTELOS DA NOSSA REGIÃO
 
BOA SEMANA
 
 
 
 
 

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