16 fevereiro 2015

LUÍSA DACOSTA (1927 - 2015)

Luísa Dacosta faleceu ontem, dia 15 de fevereiro, aos 87 anos.


Professora e escritora, nasceu em Vila Real a 16 de fevereiro de 1927. Formou-se na Faculdade de Letras de Lisboa em Histórico-Filosóficas.
Começou a sua vida literária em 1955 com a publicação de um livro de contos intitulado Província.
A partir de 1972 iniciou a escrita de livros para crianças - onde se destacou - e dirigiu coleções nesta área editorial.
Na sua atividade de tradutora, traduziu obras das escritoras francesas Nathalie Sarraute e Simone de Beauvoir. Colaborou em diversos periódicos, tais como Colóquio/Letras, O Comércio do Porto, Jornal de Notícias, Seara Nova.
Em 2009 foi homenageada na Feira do Livro do Porto e no ano seguinte recebeu o Prémio Literário Vergílio Ferreira, atribuído pela Universidade de Évora.

Entre os seus livros infantis contam-se:










“Era uma vez um elefante cor-de rosa...
Mas não existem elefantes cor-de rosa!
Não é inteiramente verdade, a verdade é outra:
não existem na Terra elefantes cor-de-rosa, o que é muito diferente.
Mas noutro planeta, fora da nossa galáxia, num mundo pequenino, forjado no bafo de outras estrelas e aquecido por outro sol, havia elefantes cor-de rosa.
Viviam em florestas dum verde muito verde, entre pássaros azuis e manhãs de cristal, sem atmosfera.
Moviam-se graciosamente, naquele mundo amável, um pouco como balões soprados, porque a gravidade não os prendia demasiado ao solo.
E dançavam grandes rodas, dando-se as trombas, até altas horas de muitas luas, porque não havia sofrimento e por isso o tempo não podia medir-se.”

Luísa Dacosta
in, O elefante cor-de-rosa



Podes encontrar alguns dos seus livros na 
Sala Infantil da Biblioteca Municipal






13 fevereiro 2015

HOJE É 6ª FEIRA, 13




E o que significa esta data??
Que ontem foi dia 12 e amanhã é dia 14!!!

 Ainda bem, porque de seguida vem o fim de semana e com ele o Dia dos Namorados, 
depois umas miniférias com o Carnaval pelo meio.

Porque a imaginação leva-nos aonde queremos, sugerimos-te um lugar onde podes comemorar todas estas datas. A cidade onde se comemora o mais famoso Carnaval da Europa, com belíssimas máscaras, também considerada uma das mais românticas cidades do mundo, Património da Humanidade, a bela


Ilustração Alex Levin

Veneza situa-se no Nordeste da Itália, na região do Veneto. A cidade está assente em 118 ilhas e é servida por 177 canais no extremo norte do mar Adriático. As ilhas sobre as quais foi construída a cidade de Veneza têm cerca de 400 pontes e a sua principal via de comunicação é o Grande Canal, com cerca de três quilómetros.


 Lá, vais descobrir o que acontece em noites de lua cheia.
Deves estar a pensar: Aqui há gato!....

 Pois muito bem.







Texto de Beatrice Masini
Ilustrações de Octavia Monaco
Editora Livros Horizonte


“De noite todos os gatos são pardos, porque o escuro é tão escuro que apaga todas as cores, mesmo a cor do pêlo dos gatos.
Mas não em Veneza. Não em Veneza, nas noites de lua cheia.
Porque é nessas noites que os gatos de Veneza exibem todas as suas cores: arqueiam o dorso e espetam o pêlo para parecerem maiores. Porque é nessas noites que os gatos de Veneza vão à caça de amor.
Também o Ciro andava à caça de amor.
Ciro tinha uma linda voz para miar à lua, enormes olhos cinzentos e uns bigodes muito catitas. Mas as gatas de Veneza viravam-lhe as costas.
É que as gatas de Veneza preferiam gatos de pêlo aveludado, gatos de pêlo ruivo, que são um pouco loucos, gatos malhados, que parecem ter vindo da selva, gatos brancos e doces como o leite.
Preferiam gatos que as cortejassem, que lhes sussurrassem palavras doces ao ouvido e que lhes trouxessem presentes, como ratos mortos ou caudas de lagartos.
Mas Ciro desprezava esse tipo de amor. Achava-o palerma. E dizia-o em voz alta, miando à lua, e as gatas, ofendidas, viravam-lhe as costas.
E o Ciro ficava sempre sozinho.”


 Boa viagem, diverte-te com o Ciro
 e oferece-lhe a tua amizade.

Ilustração Willian Matiola









05 fevereiro 2015

LANÇAMENTO DO LIVRO . . .

   A HISTÓRIA DO QUADRO BRANCO   

Sábado, dia 07 de fevereiro, 15:00
Auditório da Biblioteca Municipal da Marinha Grande


Texto de Mary Dolores Ribeiro Bento
Ilustrações de Gama Dinis

"A "História do Quadro Branco" não é mais do que uma metáfora que simboliza a necessidade do ser humano ser pertença a uma família, a um grupo e a uma sociedade, com quem se identifique e se potencie/cresça como indivíduo."


"Na história de vida cabe aquilo que a vida lhe proporcionou, mas também aquilo que fez com as oportunidades e vivências ocorridas. Certo mesmo é que ninguém se estrutura sozinho. A existência de Quadros Brancos significa que o percurso do indivíduo sofreu oscilações e que necessita de ajuda e de auto-ajuda para se colorir. 
Este, apesar da sua simplicidade, pretende ser um livro de sensibilização e abordagem das várias etapas sensíveis e inerentes à evolução do ser humano.
A sua vertente pedagógica tem como objetivo fazer o indivíduo pensar-se tendo em conta os aspetos positivos e negativos de uma vida em sociedade.
E então já descobriu as cores do seu Quadro?"









VAIS GOSTAR TAMBÉM DE:

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger..."