31 maio 2021

HISTÓRIAS À 5.ª | PROGRAMAÇÃO DE JUNHO

A nossa atividade Histórias à 5.ª são sessões de leitura, que acontecem todas as 5.ªs feiras e que ficam disponíveis on-line, aqui, no nosso blogue, no Youtube, no Facebook e no Instagram da Biblioteca Municipal. Podem ouvi-las sempre que quiserem.

No mês de junho vão ser estas as histórias que vamos ler.







27 maio 2021

CONTAMOS PARA TI | HISTÓRIAS À 5.ª

Um livro sobre os pequenos (grandes) desgostos que acompanham a nossa infância.
Um livro que fala de preconceitos e de como perdê-los é uma forma de ganharmos mais mundo. 
Um livro que mostra como é Crescer, por fora e por dentro.

Vamos ouvir.









20 maio 2021

CONTAMOS PARA TI | HISTÓRIAS À 5.ª

Desde 2008, que o Dia Europeu do Mar se comemora, anualmente, a 20 de maiocom o objetivo de enaltecer a importância dos mares e dos oceanos na sociedade. Também neste dia, em Portugal, se celebra Dia da Marinha, em homenagem a Vasco da Gama, que, a 20 de maio de 1498, ligou a Europa ao Oriente, por via marítima, ao conseguir chegar à Índia. 

Como forma de assinalarmos esta data, hoje na nossa Histórias à 5.ª vamos ler um livro que, também ele, nos conta uma história relacionada com o mar. Ora ouve:










14 maio 2021

NOVO HORÁRIO

 

Ainda estamos nas instalações provisórias, 
no lado nascente do Edifício da Resinagem, na Rua Joaquim Carvalho de Oliveira.
[junto à loja das sementes] 




11 maio 2021

É FÁCIL DESENHAR UMA ALFORRECA

Quem o garante é o narrador do livro 
"A migração das alforrecas" 
um rapaz da tua idade, que a desenhou assim.

O livro foi vencedor do Prémio Branquinho da Fonseca - Expresso/Gulbenkian, na modalidade infantil, em 2019.

Escrito por Rui Cerqueira Coelho, biólogo e um apaixonado pela natureza e pela escrita e ilustrado por Catarina Gomes.

"Ao início achei que fosse sujidade, apenas. Era uma coisa escura, lustrosa e peganhenta. (...) Pingava da cabeça do senhor Antunes, como se um gelado estivesse a derreter-se na testa dele, mesmo por cima da careca, mas um gelado negro, de sabor desconhecido (...)

A coisa mexia-se. Tinha algo parecido com tentáculos que escorriam pela cara do senhor Antunes. Estava viva! (...) O senhor Antunes tinha uma espécie de alforreca sombria na cabeça e ninguém, além de mim, o notava.

O susto foi maior quando percebi que a alforreca me devolvia o olhar. No cocuruto do corpo, mesmo no meio de onde partiam os tentáculos, dois pontinhos negros fixavam-me. A coisa estava viva e tinha olhos! Fiquei transido de medo, preso àquele olhar. Foi então que a vi zangar-se. Estreitou a expressão, muito chateada, e abriu a boca. Era uma boca pequena, cheia de dentes afiados e com uma língua muito roxa. Começou a resmungar comigo. Não percebia nada do que ela dizia, mas via que rosnava e ralhava, tudo muito depressa. Desatei a correr quando vi que o senhor Antunes fazia o mesmo à sua cara."

Afinal, o que são alforrecas?

São animais marinhos que vivem dispersos no oceano com pouca capacidade de locomoção, são basicamente arrastadas pelas correntes. Não têm ossos, cérebro ou coração, têm apenas um sistema nervoso rudimentar na base dos tentáculos.

As alforrecas, medusas ou mães d´água, existem há mais de 650 milhões de anos, há mais tempo que os dinossauros.

Segundo os especialistas, as medusas das águas de Portugal Continental, Madeira e Açores são pouco perigosas. Provavelmente as mais perigosas são a Pelagia noctiluca, (caracterizada por se tornar luminescente quando se sente ameaçada) e a Caravela-Portuguesa, que apesar das parecenças não é uma alforreca, que, contudo, é relativamente rara nos nossos mares.


As medusas mais engraçadas que conhecemos, são Ernie e Bernie, do filme, O gang dos tubarões.







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