27 abril 2023
FESTA DO LIVRO 2023
24 abril 2023
20 abril 2023
14 abril 2023
A VOZ NÃO É PARA GRITAR
Utilizamos a nossa voz para que os outros nos ouçam. Para exprimirmos opiniões e sentimentos. Mas, não precisamos, nem devemos gritar, as outras pessoas ouvem as nossas palavras e não os nossos gritos. Porque os gritos magoam.
Quando estamos nervosos ou irritados tendemos a elevar a voz, mas necessitamos de aprender a acalmá-la, através de exercícios, como por exemplo, inspirando fundo e ir libertando o ar lentamente. Para dentro e para fora, para dentro e para fora, até o nosso corpo acalmar.
O livro A voz não é para gritar, de Elizabeth Verdick, ilustrado por Marieka Heinlen, editado pela Porto Editora, é a nossa sugestão de leitura de fim de semana. A autora ensina a utilizar a voz em diferentes contextos, dentro e fora de casa, promovendo o respeito pelos outros. Contém dicas e atividades para pais e educadores.
A voz de casa, deve ser também usada na escola, enquanto trabalhas e estudas, numa biblioteca, na presença de um bebé que esteja a dormir, em salas de espera, etc.
Na rua como existem muitos barulhos, falamos num tom mais alto, o que não significa que gritemos. Numa festa com os amigos também temos tendência a falar mais alto, ou quando nos rimos e cantamos, a voz soa mais elevada.
Dia Mundial da Voz,
usa a tua adequadamente.
A tua voz é uma ferramenta poderosa.
06 abril 2023
AMÊNDOAS DE PÁSCOA
Acordava no domingo de Páscoa muito cedo.
Vestia a melhor roupa que tinha e corria para a igreja. (...) Logo a seguir, começava a Visita Pascal. (...)
Em cada casa eu só pegava em duas amêndoas. E rilhava-as num instantinho. Depois ficava farto de tanta doçura.
Mas continuava a pegar em duas amêndoas!...
Quando terminava a Visita Pascal eu, cansado e com os pés doridos, entrava em casa. E guardava as amêndoas num cestinho.
Por isso, um mês depois, os meus colegas da escola ainda disputavam a vez para me levarem e trazerem a mala dos livros e o saco da merenda.
É que eu era o único que ainda tinha amêndoas!
in, Abada de histórias, de António Mota