30 dezembro 2021

23 dezembro 2021

FELIZ NATAL

Na sequência do despacho do Sr. Presidente da Câmara Municipal a conceder tolerância de ponto a todos os funcionários da autarquia, informamos que iremos estar encerrados nos dias 24 e 31 de dezembro.






17 dezembro 2021

"O AVÔ FOI SEMPRE MEU AMIGO...

Com ele brincava em casa.
Com ele saía à rua...
A andar no baloiço.
A comer um bolo.
A passear... a ver livros"

Para a grande maioria de nós, os avós são das pessoas mais importantes da nossa vida. São eles que contam as melhores histórias "daquelas de quando-era-novo, o país do qual os crescidos têm sempre muitas saudades".  São os avós que preparam a nossa comida preferida quando os visitamos, que nos dão todo o carinho do mundo e têm paciência infinita connosco, com eles temos oportunidade de conhecer as raízes da família, de aprender a conviver e a crescer num ambiente diferente, com regras distintas e pessoas diferentes, preparando-nos para o mundo que nos rodeia. E o Natal com a presença dos avós tem um sabor mais doce.

Ilustração Fabíola Solano

Mas muitas vezes estas pessoas de quem gostamos tanto, começam a esquecer-nos. 
Como é possível? O que fazer quando isso acontece?

Durante anos, o escritor Rui Zink teve de lidar de perto com a perda de memória e capacidades por parte de um familiar próximo - culpa da doença de Alzheimer. Inspirado nessa experiência, tão marcante na sua vida, o escritor pôs mãos à obra para construir o  livro editado pela Porto Editora, com ilustração de Paula Delecave 


O avô tem uma borracha na cabeça



"Demorei cinco anos a pensar nesta obra, que se tornou num livro de autoajuda para mim e que o poderá ser também para os leitores. Acima de tudo é um livro esperançoso, que ensina a lidar com a perda. Quero que tenha esse poder sobre quem o leia. É muito diferente daquilo que tenho feito. É uma proposta para os mais novos, humorada e poética, mas que, espero, possa chegar a todas as idades," refere o autor.

Rui Zink

"Um dia descobri que o meu avô tinha uma borracha na cabeça. As borrachas apagam coisas. E a cabeça do meu avô apagava coisas. As coisas dele. A vida dele. A ele. A nós (...)

Não aceitei. Como podia aceitar? (...) Fiquei desanimado. Os meus pais tentaram consolar-me: «Não fiques triste.» Mas como não ficar triste? O avô tinha uma borracha na cabeça! E agora? Iria desaparecer tudo? Ele não se iria lembrar de nada? Eu não podia deixar isso acontecer. Eu precisava de fazer alguma coisa. E foi então que tive uma ideia."

O livro está disponível na Biblioteca para requisição. Nele, através da sensibilidade de uma criança, chega-nos a lição mais importante: o amor é mais forte do que o esquecimento.









07 dezembro 2021

TESOUROS ESCONDIDOS

 Estamos a entrar no período mágico do ano, que nos traz o Natal.

Mas, se tentarmos e procurarmos bem, encontramos magia em todo o lado, a qualquer momento.

O mundo está cheio de tesouros escondidos, à espera de serem descobertos, por vezes nos sítios mais surpreendentes.

Quando foi descoberto o  túmulo do faraó egípcio Tutankamon, em 1922, encontraram mais de 5000 tesouros.

Existem nos nossos oceanos 3 milhões de navios naufragados. As maiores flores do mundo crescem no sudoeste asiático e cheiram a carne podre, são as flores raflésia. Há séculos que o yeti (abominável homem das neves), faz parte das lendas dos Himalaias. Ainda ninguém provou que existe, mas... quem sabe? 



A planta Welwitschia vive até 1500 anos e só existe numa região do deserto do Namibe, em Angola. Não seria o máximo encontrares os peixes-gelo-austrais que têm sangue incolor? Um líquido no sangue impede-os de congelar para que sobrevivam na Antártida.
Que dizes a dar um saltinho até Hang Son Doong, no Vietname, onde está a maior rede de grutas do mundo? É tão grande que um avião Boing 747 caberia na maior das suas grutas! Depois podes passar por Paris, ir à Torre Eiffel e tentar localizar um apartamento secreto junto do topo, que o seu criador revelou que havia, aquando da sua inauguração em 1889. 
Atenção às obras aí em casa. Uma revista de 1938, encontrada no interior da parede de uma casa no Minnesota, EUA, foi vendida em leilão por 146 mil euros.       


 
Parte à aventura com este livro interativo Tesouros escondidos, que combina factos espantosos e uma missão divertida para encontrares artefactos surpreendentes e seres vivos incríveis. São 12 temas e cada tema tem cerca de 30 objetos para procurares. O livro contém uma lente mágica que te vai ajudar a encontrá-los a todos: os que estão indicados e os que tu próprio vais descobrir!
                                        
Ilustração Angelo Ruta





    

30 novembro 2021

CONCURSO NACIONAL DE LEITURA 2021-2022

Já está em andamento a 15.ª edição


O Concurso Nacional de Leitura é uma iniciativa conjunta do Plano Nacional de Leitura 2027 (PNL), da Rede de Bibliotecas Escolares (RBE), da Direção Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas (DGLAB) e do Instituto Camões - Instituto da Cooperação e da Língua, em articulação com os Agrupamentos de Escolas e os Municípios, com o objetivo de estimular o gosto e os hábitos de leitura. A iniciativa tem como destinatários os alunos de todos os níveis de escolaridade, compreende várias fases de apuramento - fase escola, fase municipal, fase intermunicipal e culminará com a fase nacional, que se realiza a 4 de junho de 2022.

Na edição deste ano estão inscritas 2.324 escolas.

Vê aqui quais as escolas a concurso

Do nosso concelho são estas as escolas inscritas:

EB Prof. Francisco Veríssimo | 1.º CEB
EB de Várzea | 1.º CEB 
EB de Moita | 1.º CEB
EB de Fonte Santa | 1.º CEB
EB de Casal do Malta | 1.º CEB
 EB de Amieirinha | 1.º CEB
EB Guilherme Stephens | 1.º, 2.º, 3.º CEB
Escola José Loureiro Botas, Vieira de Leiria | 1.º, 2.º, 3.º CEB e Secundário 
Escola Prof. Alberto Nery Capucho | 1.º, 3.º CEB e Secundário 
Escola Eng. Acácio Calazans Duarte | 3.º CEB e Secundário


O regulamento do concurso determina que as fases de apuramento por escolas e municipal devem decorrer entre 16 de novembro de 2021 e 8 de março de 2022. Por isso, as provas de seleção na tua escola devem ser realizadas muito em breve. Se estás inscrito e vais participar, desejamos-te boa sorte. A seguir podes consultar quais são as obras selecionadas para a fase de escola, em todos os concelhos e, em especial, no nosso.


E fica desde já a saber, que a fase municipal no nosso concelho já está agendada para os dias 23 e 25 de fevereiro. 

Em breve daremos mais notícias. Participa e boa sorte.






26 novembro 2021

MAS QUE KOIZA?!

Podes achar que não há nada mais querido do que um bebé.

ENGANAS-TE

Há bebés que são um completo terror, como a Magda. Tudo o que lhe davam - chupetas, peluches, patinhos de borracha - nunca era suficiente, a bebé exigia sempre mais.

A primeira palavra de Magda foi "mais" e ela disse-a no próprio dia em que nasceu. A bebé Magda exigia mais leite, apesar de ter já bebido cinco litros. "Mais" era uma palavra que ela dizia vezes e vezes sem conta. Os pais não se atreviam a contrariar este monstro de criança. Tudo o que a bebé Magda queria, a bebé Magda tinha. Os pais compravam brinquedos, mais brinquedos e ainda mais brinquedos para a sua bebé, mesmo que ela os destruísse imediatamente a todos. TRÁS! PRÁS! PUM!

A Magda cresceu e tem agora 9 anos. 

Ilustração de Tony Ross

No quarto dela encontra-se de tudo, desde uma sardanisca anã embalsamada, uma "unicueca" para minhocas em tamanho xxxx-s, ovos de mocho cobertos de chocolate, relva com rodas, até cocó de zebra.
Mas os excessos da Magda eram cada vez maiores, até que exigiu aos pais uma Koiza, com K e tudo, apesar de não saber nem por sombras do que se tratava. Os pais também não fazem ideia do que seja e interrogam-se
sobre se a Koiza será um vegetal com forma esquisita, um jogo de tabuleiro muito chato, um planeta distante e por isso decidem ir procurar num sítio espetacular, que tem respostas para tudo - a
Biblioteca. 
Olha o que lá encontraram...


Este livro, escrito por David Walliams, com ilustrações de Tony Ross, é uma fantasia deliciosa e muito tola sobre dois pais perfeitamente simpáticos e uma filha absolutamente monstruosa - com a participação especial de... uma Koiza!
Recomendado pelo Plano Nacional de Leitura para crianças dos 6 aos 14 anos.
 
Vem até cá, requisita o livro que além de ter uma koiza (afinal o que será?), também reúne helifantes, roxofantes, pumpótamos, aves asi-asa, um antro de formigas com 1 milhão e uma formigas, um minga gigante e...  biscoitos de creme de leite.




Ilustração de Cindy Revell







17 novembro 2021

SE ALGUM DIA VIERES À TERRA

 Antes de escreveres a carta ao Pai Natal, 
convidamos-te a escrever a um amigo espacial.
Sim, espacial, uma criança como tu, que habite noutro planeta.

O que lhe dirias?

Provavelmente, que o nosso planeta é diferente do dele e por isso, há coisas que ele vai precisar de saber. Para que não se perca (talvez não tenha GPS), convém informar que nos encontramos perto de um Sol enorme e de uma Lua pequenina e de mais uns quantos planetas e que o nosso - a Terra - é o azul-esverdeado.

Que nós, os seres humanos, definimo-nos através do sítio onde nascemos, onde vivemos, daquilo em que acreditamos, das roupas que vestimos e das línguas que falamos. Mas não existe uma pessoa "típica". Somos todos diferentes uns dos outros. Que as crianças vão à escola para aprenderem coisas e saberem o que fazer quando crescerem. 


Inspirada pelos milhares de crianças que conheceu nas suas viagens à volta do mundo para apoiar a UNICEF e a ONG Save the Children, a autora do livro, Sophie Blackall criou um magnífico guia do nosso planeta. Bem mais do que um simples compêndio, é um apelo a todos nós para que cuidemos não só da Terra, mas também uns dos outros. Através dele podem ser abordados importantes conceitos sobre o mundo (espaço, seres vivos, estações do ano, natureza,…) e diversidade humana (cultura, profissões, famílias, condições físicas, sociais).

O livro é recomendado pelo Plano Nacional de Leitura para crianças dos 3 aos 11 anos, e encontra-se perto de ti, aqui na Biblioteca Municipal, onde o podes requisitar.





12 novembro 2021

CÂNDIDO e os outros

 ESTE É O CÂNDIDO

 
O Cândido tem dias em que se sente estranho, noutros especial, às vezes esquisito, bizarro, exótico, extravagante, peculiar, diferente, incompreendido ... O Cândido não gosta de ser o centro das atenções, ele prefere passar despercebido. O que nem sempre consegue. Para ele o mundo é um lugar complexo, onde todos somos diferentes. Mas há pelo menos uma coisa em que o Cândido é igual aos outros, uma coisa que ele adora. O que será?

SABEM ONDE VIVE O CÂNDIDO?
Vive neste livro, que podes requisitar na Biblioteca Municipal.



Este livro foi escrito por Fran Pintadera, ilustrado por Christian Inaraja e foi a obra vencedora do XI Prémio Internacional de Compostela para álbuns ilustrados em 2018. A história desenrola-se em torno de uma personagem icónica (Cândido) e caracteriza-se pela simplicidade da narrativa e da linguagem gráfica, onde se destacam os traços esquemáticos e fortes das personagens, bastante coloridas em fundo neutro. É um livro para refletir e compreender que somos todos diferentes, reagimos, pensamos, gostamos de maneira diferente e isso não tem mal nenhum, porque todos somos assim. 
Após a leitura do livro, podemos verificar que o Cândido não é assim tão diferente de nós. 
Afinal todos somos um pouco como o Cândido.







03 novembro 2021

OS LADOS DAS COISAS

Certamente que já ouviste dizer que "a moeda tem sempre duas faces". Cada um escolhe a face que mais gosta, ou em que mais acredita, ou a que lhe dá mais jeito, ou aquela que nos parece ser a melhor, ou... , ou... Também a realidade tem mais do que um lado. Por isso, há formas diferentes de olhar e interpretar as coisas. Todas elas são legítimas e todas são possíveis. Não há só o lado bom e o lado mau. O que importa é termos consciência que uma mesma coisa pode ser vista de várias maneiras e, como tal, devemos ser livres de fazer as nossas escolhas e de pensar pela nossa cabeça.

O livro que escolhemos hoje é um exemplo do que acabámos de dizer. Duas interpretações para a mesma coisa.

A CRISE EXPLICADA ÀS CRIANÇAS
Para miúdos de esquerda
Para miúdos de direita


Texto de João Miguel Tavares
Ilustrações de Nuno Saraiva
Editora Esfera dos Livros

Numa altura em que só se fala em crise, crise e mais crise, quem explica às crianças o que é essa coisa que a todos nos aflige? Este livro explica. E explica de acordo com a ideologia favorita de cada leitor: se prefere as justificações defendidas pela esquerda começa a ler o livro por um lado, se prefere as justificações defendidas pela direita começa a ler o livro por outro.

Os protagonistas são os mesmos dos dois lados - um urso gordo (o défice) e um enxame de abelhas furiosas (os mercados) -, mas as explicações para o estado a que o país chegou mudam bastante consoante o ponto de vista favorito do leitor e o sentido da sua leitura.
João Miguel Tavares


Fica o convite. 
Partilhe a leitura deste livro com os mais pequenos aí de casa e ajude-os a compreender os vários lados das coisas.









27 outubro 2021

A LUA PARA NEREIDA

Caricatura de Vargas Llosa por
 Luis Grañena

Mario Vargas Llosa, escritor, político, jornalista, ensaísta e professor universitário, nasceu no Peru em 1936. Considerado um dos romancistas e ensaístas mais importantes da América Latina e um dos principais escritores da sua geração. 
Em 2010 ganhou o Prémio Nobel da Literatura.   

Hoje, damos-te a conhecer o primeiro livro infantil que escreveu, 
editado este ano pela Presença.



Conta a história de Fonchito, um menino que está a descobrir como bate o coração com o primeiro amor, que vai mostrar-te que não há impossíveis quando gostas muito de alguém. Mesmo que essa pessoa te peça… a Lua.

"Fonchito morria de vontade de beijar o rosto de Nereida, a menina mais bonita da turma (...)
Um dia, durante o recreio, atreveu-se a sentar-se ao lado dela, enquanto os colegas jogavam à bola. Sem que eles ouvissem, perguntou-lhe:
- Gostava tanto de te dar um beijo... Posso?
Nereida corou ligeiramente, olhou para ele, muito séria, e então respondeu:
- Podes, se fores buscar a Lua para me dar. 
Fonchito ficou triste e desanimado. Nereida nunca deixaria que ele a beijasse. Não era isso que aquela resposta queria dizer?"

Será que Fonchito levou Nereida até à Lua?!



Só há uma forma de descobrir... 
Ler o livro que podes requisitar aqui na Biblioteca Municipal.

Ilustração de Lucy Fleming


"Quando criança, fui um leitor voraz. Descobri de imediato que a literatura podia fazer uma pessoa viver grandes aventuras. Essas leituras abriram-me o apetite e isso nunca parou."

Mario Vargas Llosa











22 outubro 2021

UMA ESPÉCIE INVASORA

Temos a sorte de viver numa zona ao lado da praia, onde passamos muito tempo, não apenas a dar mergulhos e apanhar banhos de sol, mas também em longas caminhadas, a explorar poças de maré e até procurando fósseis.

Foi desta forma que a bióloga Ana Pêgo, passou a infância, na Praia das Avencas, Cascais. À medida que foi crescendo, o interesse e a curiosidade pelo mar nunca a abandonaram. Estudou Biologia Marinha e Pescas na Universidade do Algarve e, após terminar o curso, trabalhou alguns anos em investigação, sempre ligada aos oceanos.

Nos últimos anos tem-se dedicado sobretudo a projetos de educação ambiental, sensibilizando as pessoas para a conservação dos oceanos, nomeadamente para o problema dos resíduos de plástico. Foi neste contexto que criou o projeto Plasticus maritimus, que é também uma página do facebook, onde vai dando conta das suas descobertas.

O projeto deu também origem a um livro com o mesmo nome, que escreveu juntamente com a autora Isabel Minhós Martins, com ilustrações de Bernardo P. Carvalho.

A edição francesa do livro “Plasticus maritimus, uma espécie invasora”, foi selecionado pelo Felipé — o Festival du Livre et de la Presse d’Écologie que se realiza anualmente na cidade de Paris. Este festival procura chamar a atenção para os problemas ambientais, destacando e premiando em cada edição um conjunto de livros publicados dentro desta área temática (ambiente, natureza, ecologia). Depois de feita uma seleção por um painel de jurados, a escolha final do vencedor caberá a um painel de crianças.


Em janeiro de 2017, um navio dinamarquês, que fazia o transporte de contentores entre a China e a Alemanha, foi atingido pela tempestade Axel, deixando cair ao mar cinco dos seus contentores. Num deles viajavam milhares de ovos Kinder Surpresa, contendo no interior um brinquedo de plástico e uma pequena folha de instruções de montagem.
Os ovos surpreenderam os habitantes da pequena ilha de Langeoog, na costa nordeste da Alemanha; mas se apanhar centenas de ovos na praia revelou ser um programa divertido para as crianças, aos poucos, os habitantes e autoridades locais aperceberam-se de que o cenário colorido não tinha afinal tanta graça...
Um estudo concluiu que, todos os anos, cerca de 8 milhões de toneladas de plástico acabam nos oceanos (quase tudo embalagens). Isto equivale a serem despejadas no mar, a cada hora que passa, cerca de mil toneladas de plástico. A cada minuto, um camião de plástico. Sem pausas. 
As estimativas mais recentes indicam ainda que: com o crescimento das populações e com o aumento do consumo de plástico, este número irá duplicar até 2025. É assim que chegamos à triste conclusão: em 2050, haverá no mar mais plástico do que peixe.

Ilustração do livro


Requisita o livro onde tens muita informação acerca do assunto, incluindo um guia para preparar idas à praia, como faz a Ana Pêgo.

Motiva-te para a mudança.






15 outubro 2021

UMA MÃO CHEIA...

É um livro escrito por Pedro Seromenho, que também o ilustrou, juntamente, com Mia Flor Rocha, onde se escondem surpresas, mistérios e segredos, na mão pequenina de uma criança, Mia. 

Na palma da sua mão cabe um universo de imaginação, quando a abre, nascem flores, insetos, sonhos e gargalhadas.



"- Filha, o que tens na mão?!
- É um pedaço de algodão! Serve para limpar uma ferida no joelho, quando me magoo no recreio. Outras vezes atiro-o ao ar e torna-se uma nuvem da minha imaginação.
(...)
- Mia, sabes que não podes levar brinquedos para a escola! O que tens aí na mão?!
- Tenho um coração, mas é de brincar! Fi-lo com pasta de papel, fios, arame e paus! Quando o tenho comigo, sinto-me mais protegida, pois afasta os sentimentos maus!
- Vá, então guarda-o na mochila, mas tem cuidado. Nunca deixes que fique apertado."


Pedro Seromenho nasceu em 1975 na República do Zimbabué. Com apenas dois anos de idade fixou-se em Tavira e mais tarde em Braga, onde
atualmente reside. Embora formado em economia, Pedro Seromenho não encontrou a paixão que procurava nos números e, depois de ser cronista em diversos sites, revistas e jornais, decidiu dedicar o seu tempo inteiramente a ilustrar e a escrever livros infantis. Desde 2010 que faz parte do júri do Prémio Matilde Rosa Araújo e em 2011 fundou a editora Paleta de Letras.
Dois dos seus livros fazem parte do PNL – Plano Nacional de Leitura.
"No dia em que descobri este novo imaginário, redescobri-me por completo. Não fazia ideia do enorme prazer que é comunicar com o público jovem. De facto, são eles que me exigem uma escrita mais criativa e também sensorial. E o resto é fácil. É sonhar."»

Ilustração do autor que podes imprimir e colorir 


Sabes que hoje, 15 de setembro,  celebra-se um dia curioso e muito importante, relacionado com as mãos? 

É o

 Dia Mundial da Lavagem das Mãos

A data surgiu como meio de combater a mortalidade infantil. O pequeno gesto de lavar as mãos, reduz a taxa de mortalidade infantil, causada por diarreias e infeções respiratórias, que matam anualmente mais de 3,5 milhões de crianças com menos de 5 anos.







04 outubro 2021

JORNAIS E REVISTAS VOLTAM À BIBLIOTECA



Já foi retomada a leitura presencial 
de jornais e revistas na Biblioteca Municipal.

As medidas restritivas decorrentes da pandemia levaram à suspensão temporária de algumas das valências disponibilizadas pela Biblioteca Municipal. Uma dessas valências foi a possibilidade da leitura, diária e presencial, de títulos da imprensa escrita, nacional e regional, dado que implicava o manuseamento diário de jornais e revistas por repetidas pessoas. 
Acompanhando a evolução das orientações da DGS, no sentido de alívio progressivo das restrições no funcionamento dos serviços públicos, também a Biblioteca Municipal tem vindo a retomar, gradualmente, algumas das valências, que estavam temporariamente suspensas. 

Assim, desde 6.ª feira, dia 1 de outubro, já é possível retomar a leitura diária, presencial e gratuita, dos seguintes títulos:
  • Jornal de Notícias
  • Correio da Manhã
  • Público
  • Jornal i
  • A bola
  • Diário de Leiria
  • Jornal de Leiria
  • Região de Leiria
  • Jornal da Marinha Grande
  • Expresso
  • Visão
  • Sábado

Apesar de já não se verificar a obrigatoriedade do uso de máscara no interior da Biblioteca, continuamos a recomendar o uso de álcool-gel, antes do manuseamento de livros, jornais e revistas, e o devido distanciamento físico, no uso das instalações e ocupação dos lugares sentados disponíveis para leitura e/ou trabalho. 

Volte. Leia. Converse. Comunique.
Vamos retomar a normalidade.
Estamos à sua espera, 
ainda no Edifício da Resinagem.







01 outubro 2021

DIA INTERNACIONAL DA MÚSICA

Em 1975, o International Music Council, instituição fundada pela UNESCO e que agrega vários organismos e individualidades do mundo da música, decidiu instituir o Dia Internacional da Música a 1 de outubro, com os objetivos de promover a arte musical em todos os setores da sociedade e aplicar os ideais da UNESCO, como a paz e amizade entre as pessoas, a evolução das culturas e troca de experiências.

Ilustração de Del Carmen Diaz Yueng

Considerada a arte mais antiga e a mais primitiva de todas, a história da música remonta aos tempos da pré-história. Ainda antes do Homem começar a fazer instrumentos, é provável que fizesse música através duma mistura de gritos, de bater com os pés, de bater palmas e de bater com objetos.

O Carnaval dos Animais foi composta por Camille Saint-Saëns,

Caricatura de Camille Saint-Saëns por Cristina Lopez

para a Terça-feira de Carnaval de Paris de 1886. Nascido em Paris em 1835, aos onze anos já se destacava dando o seu primeiro concerto de piano. Abordou todos os géneros musicais, tanto profanos como religiosos. Grande fantasia zoológica, O Carnaval dos Animais, é uma humorística composição musical em que o compositor, em jeito de paródia, toma de «empréstimo» fragmentos musicais de outros compositores e coloca-os num contexto diferente do original. A obra é composta por catorze peças breves, treze das quais são dedicadas a diversos animais.


Saint-Saëns nunca quis que esta Fantasia Zoológica chegasse ao conhecimento do público em geral, pois para ele tratava-se simplesmente de uma brincadeira musical, porém, tornou-se a sua obra mais popular e conhecida no mundo inteiro, sendo Sansão e Dalila, a sua obra mais emblemática, interpretada em todos os palcos do mundo.

O espanhol José Antonio Abad Varela, psicólogo e pedagogo, que escreve «contos com música» para crianças e jovens, construiu um texto inspirado n´O Carnaval dos Animais, cuja leitura pode ser acompanhada pela audição de uma seleção das melhores interpretações orquestrais da obra, acessíveis no livro através de códigos QR.


A sua narrativa, que recria o ambiente solene da celebração do aniversário do rei da selva, o Leão, e descreve a chegada dos convidados, num panorama de biodiversidade, onde não faltam elementos fantásticos, é ainda complementada pelas figuras caricaturescas do ilustrador João Vaz de Carvalho que reforçam o espírito lúdico da obra.

 

Bom fim de semana



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