11 setembro 2024

EI, TU! SIM, TU!

 Ouvi-te dizer «Eu não gosto de ler»?

Então és como o Martim, e este livro é para ti!


Calma, não faças já essa cara! O Martim, que tu ainda não conheces, tem oito anos, não gosta de estudar... e não gosta mesmo nada de ler. Quer dizer, isso era o que ele achava...

"O Martim tinha-o posto ali para não o ver. Um livro. É isso mesmo! A professora obrigou-o a ler um livro. E não penses que é um livro com desenhos. Nada disso. O Martim folheou-o à procura de alguma imagem, mas não encontrou nenhuma. Só palavras, palavras e mais palavras! (...)
Se o Martim tivesse tido a oportunidade de escolher um livro, teria selecionado, sem dúvida, o maravilhoso As cores do Arco-Íris.
Aquilo, sim, era um livro a sério, um livro como deve ser! (...) de sete páginas, uma por cada cor do arco-íris. 
E o melhor daquela obra-prima é que não tem letras, só desenhos. (...) E pronto!
Mas o livro que a Isabel o obrigou a ler... Isso já é outra coisa. 
O Martim num ato de coragem lê o título (...)"

Esta história foi escrita só para ti e mais ninguém a vai viver da mesma maneira. 
Lembra-te: ler é viver e sonhar como tu queres, sem limites!




03 setembro 2024

MAIS UM PRÉMIO PARA...

Mia Couto.

Escritor moçambicano, é o vencedor do Prémio FIL - Feira Internacional do Livro de Guadalajara (México) de Literatura em Línguas Românicas 2024, anunciou ontem, o júri.

O vencedor, foi escolhido entre 49 autores de 20 países, que escrevem em seis línguas: catalão, castelhano, francês, italiano, português e romeno.

O júri decidiu atribuir o prémio por unanimidade, algo que "diz tudo quanto ao reconhecimento da obra, do que significa literariamente, para a língua portuguesa e para quem escreve literatura nesse subúrbio da língua portuguesa que é Moçambique", referiu o ensaísta e professor português Carlos Reis, que integrou o júri e a quem coube anunciar o nome do vencedor.


Mia Couto, também escreve para crianças. Na Sala Infantil da Biblioteca Municipal, podes encontrar 3 desses livros.


👉«Era uma vez uma menina que nunca vira o mar. Chamava-se Maria Poeirinha (...) Poeirinha só ganhara um irmão, o Zeca Zonzo, que era desprovido de juízo. Cabeça sempre no ar, as ideias lhe voavam como balões em final de festa. Na miséria em que viviam, nada destoava. Até Poeirinha tinha sonhos pequenos, mais de areia do que castelos.»

O Beijo da Palavrinha

👉«Há muito tempo, numa pequena aldeia remota, vivia uma família constituída por um escultor chamado Kalunga, a esposa Kianda e os três pequenos filhos (...) Num certo inverno, o Sol deixou de se levantar e o mundo cobriu-se de escuro e frio (...) a família acreditou ter chegado o fim do mundo. Kianda pensou: É preciso contar histórias às nossas crianças.»

O rio infinito

👉«Vejam, meus filhos, o gatinho preto, sentado no cimo desta história. Pois ele nem sempre foi dessa cor (...) Diz-se que ficou desta aparência, em totalidade negra, por motivo de um susto. Vou aqui contar como aconteceu essa trespassagem de claro para escuro. O caso, vos digo, não é nada claro.»

O gato e o escuro





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