mais um
ano letivo a começar ….
Ilustração de Clotilde Perrin |
Preparados?
Pois sim, que a escola é um lugar divertido onde é bom aprender.
Este fim
de semana a nossa sugestão de leitura fala-nos de uma escola muito
especial, onde é proíbido ter juízo! O que não
falta neste livro é uma boa dose de humor e criatividade.
Com
zumbigas e fumarras, gatas birralheiras e outros protagonistas
únicos, vais passar bons momentos de leitura!
A Escola dos disparates
Texto de Vergílio Alberto Vieira
Ilustrações de Helena Nogueira
Na escola
dos disparates tudo vai de mal a pior.
Broncas,
tolices, dislates, até se aprendem de cor.
As aulas
são à medida de quem não quer perceber
Que uma
parte vai à vida, outra só desaparecer.
As regras
passam ao lado, quem manda pode, inda bem
Que quem
assim anda enganado, não obedece a ninguém.
Horários
não há, há horas pra pôr fim à barafunda.
Tudo o
resto são demoras, pra salvar o que se afunda.
O tempo é
então de borrasca, a tempestade imparável.
Até a
bonança há-de ser rasca, com mapa indecifrável.
Na escola
dos disparates todos mandam, bem o sei.
Broncas,
tolices, dislates, eu não disse isso, Ok?
Disparate é não vires à sala infantil/juvenil da
Biblioteca Municipal requisitar o livro, ok!
Vergílio
Alberto Vieira, nasceu em Amares, Braga, em 1950.
Licenciou-se em Letras pela Universidade do Porto.
A sua obra reparte-se pelas áreas da poesia, ficção, teatro, ensaio/crítica e literatura infanto-juvenil.
Com a sua participação na Guerra Colonial, de que regressa em outubro de 1975, integrado na última Companhia de Polícia Militar estacionada em Luanda, durante o período de descolonização, pertence à geração de escritores cuja obra virá a tornar-se não apenas um dos capítulos recentes da literatura portuguesa do século XX, como também das literaturas emergentes nos países africanos de expressão oficial portuguesa.
Licenciou-se em Letras pela Universidade do Porto.
A sua obra reparte-se pelas áreas da poesia, ficção, teatro, ensaio/crítica e literatura infanto-juvenil.
Com a sua participação na Guerra Colonial, de que regressa em outubro de 1975, integrado na última Companhia de Polícia Militar estacionada em Luanda, durante o período de descolonização, pertence à geração de escritores cuja obra virá a tornar-se não apenas um dos capítulos recentes da literatura portuguesa do século XX, como também das literaturas emergentes nos países africanos de expressão oficial portuguesa.
A partir
de 1993, fixa-se em Lisboa, onde exerceu atividade de professor,
nomeadamente na Escola Passos Manuel até finais de 2009.
Foi
membro de júri de vários prémios literários, entre os quais:
- Poesia, romance e novela, vida literária e literatura biográfica da Associação Portuguesa de Escritores;
- Prémio do conto Camilo Castelo Branco;
- Prémios de poesia e narrativa do Pen Clube Português;
- Prémios Correntes d´Escritas;
- Prémio Literário Maria Rosa Colaço.
Foi
galardoado por duas vezes, com o Grande Prémio de
Literatura/ITF-DST, em 2001 e 2003, atribuído às obras A
imposição das mãos e O voo da serpente. Está
representado em antologias, editadas em 12 países e 9 línguas. É um
autor recomendado pelo Plano Nacional de Leitura.
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