31 outubro 2019
23 outubro 2019
A CASA DO MEU AVÔ ERA ENORME
. . . e no quintal, cheio de cerejeiras, fartei-me de brincar com os meus irmãos. Um verdadeiro parque de aventuras. Habitavam-no muitos bichos, como é normal acontecer num quintal. Uns mais simpáticos, como gatos, galinhas, pombas e pardais que tinham o dom de tornar as cerejas ainda mais doces, e outros mais antipáticos, como aranhas gordas e amarelas, minhocas meio nojentas e bonitos escaravelhos às riscas, mas maus porque faziam mal às batatas.
Lembro-me dos pêssegos e das paisagens que a minha mãe ainda hoje pinta. Lembro-me da paixão pela música do meu pai. E da do meu avô que tinha a forma de uma banda. Encostado ao balcão da loja de solas e cabedais de que recordo ainda hoje aquele cheiro característico, copiava músicas dias a fio, com esferográficas Bic, azuis e vermelhas, para bandas inteiras. Já tarde percebi de que forma perdurável todas essas e outras emoções me tinham marcado.
Palavras do artista plástico e ilustrador
João Vaz de Carvalho
e
João Vaz de Carvalho
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Auto retrato do artista
Nasceu no Fundão em 1958. É em Coimbra no início da década de oitenta do século passado que começa a trabalhar em desenho, pintura e cerâmica na oficina de mestre Vasco Berardo.
Na qualidade de ilustrador, colabora com a maioria dos títulos da imprensa nacional de referência e ilustra livros para os mais novos, tanto em Portugal como no estrangeiro. Destacam-se alguns prémios tais como: 1º Prémio Ilustrarte 2005, Bienal Internacional de Ilustração - Diplomas dos Prémios Visual 2008, Espanha - 45rd The Golden Pen of Belgrade Award 2009, Sérvia - 1º Prémio da Crítica do Calendario Duemila 2011, Cremona, Itália - 1º Prémio de Caricatura World Press Cartoon 2011, Sintra - Award of Excellence of Communication Arts 2012, EUA - Dois Prémios pela Creative Quarterly 2012, EUA.
Na Sala Infantil da Biblioteca encontras livros com ilustrações de
João Vaz de Carvalho, entre eles 28 Histórias para rir |
18 outubro 2019
NESTA AVENTURA VAMOS FALAR AOS PEDAÇOS...
aos pedaços de nós que já cresceram,
aos pedaços de nós que ainda estão a crescer."
Pedro Almendra
Em 2013 estreou no Teatro do Campo Alegre, no Porto a peça de teatro "Amor aos pedaços", que envolto em brincadeira, abordava conceitos relacionados com a educação sexual, o crescimento, as diferenças e os afetos dos mais jovens.
Amor aos pedaços, surgiu de um desafio lançado pelo Serviço Educativo do Teatro do Campo Alegre, promovido pela Fundação Ciência e Desenvolvimento através da Câmara Municipal do Porto, à escritora Ana Luísa Amaral e ao encenador Pedro Almendra.
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Gilberto Oliveira e Margarida Gonçalves na peça de teatro, Amor aos pedaços |
Depois, com o texto original da escritora, surgiu o livro, Como tu, que toca áreas que vão desde a educação sexual até à educação cívica e ambiental.
Um livro com poemas e música que falam do amor e das diferenças, da infância e do crescimento, dos sentires, das transformações e da alegria, da responsabilidade e do respeito, da vida comum a todos os seres vivos, dos espaços que vamos aprendendo a habitar. Porque cuidar quer dizer proteger, guardar, unir.
E porque há tanto de gente como há tanto de mundo.
Aos pedaços, o amor?
Mas como pode ser?
Como pode partir-se em bocados o amor?
O amor é como um copo
feito de cambraia,
quando se atira ao chão...
O amor é uma travessa
tecida em algodão,
que mal caia no chão...
O amor é como o mar
em sal e ondas.
Quando caem na areia...
(...)
E assim vivemos nós.
como eu e tu.
Sozinhos, mas também acompanhados,
iguais,
e tão diferentes.
(...)
E assim vivemos nós.
como eu e tu.
Sozinhos, mas também acompanhados,
iguais,
e tão diferentes.
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Ilustração Elsa Navarro |
Domingo, dia 20, pelas 18h00, tens oportunidade de assistir à Grande Recriação Histórica "Os STEPHENS na MARINHA GRANDE - Abertura da Real Fábrica de Vidros (1769)”, que é apresentada em frente ao Museu do Vidro, no âmbito das comemorações dos 250 anos da chegada de Guilherme Stephens à Marinha Grande.
O espetáculo estava agendado inicialmente para sábado, mas devido às condições climatéricas adversas para o dia, foi adiado para domingo.
O espetáculo estava agendado inicialmente para sábado, mas devido às condições climatéricas adversas para o dia, foi adiado para domingo.
11 outubro 2019
ALTO!!
Vai para a festarola que os ratos organizam, porque
Quando os gatos saem, os ratos fazem a festa.
Pelo caminho encontra a galinha ruiva a debicar sementes,
Grão a grão, enche a galinha o papo.
Passa por um cão furioso, a ladrar, mas não fica assustado,
Cão que ladra, não morde
Mais à frente viu um ninho de pássaros que cantavam
Mais vale um pássaro na mão do que dois a voar.
O burro chegou a casa dos ratos, sem pensar duas vezes,
A pensar morreu um burro.
E tu??
Sabes o que são as frases sublinhadas?
Correto, são provérbios.
Os provérbios são frases curtas, de origem popular, que passam de geração em geração. São fáceis de decorar e transmitir em função do seu formato simples, curto e direto.
É muito comum ouvirmos provérbios em situações do quotidiano.
Falam sobre diversos assuntos e fazem parte da cultura popular da humanidade.
Deixamos-te este livro como sugestão de leitura, onde para além duma história engraçada, encontras muitos outros provérbios.
Escrito por Helena Kraljic e ilustrado por Adriano Janezic, o livro é recomendado pelo Plano Nacional de Leitura para o 2.º ano de escolaridade, destinado a leitura orientada.
Sem leitura
não há doce nem travessura.
não há doce nem travessura.
04 outubro 2019
O PRINCIPEZINHO PELO GRUPO DE TEATRO O NARIZ
Inserido no 24º ACASO -
Festival Internacional de Teatro,
a Biblioteca Municipal recebeu o
GRUPO DE TEATRO "O NARIZ",
com a peça
O PRINCIPEZINHO,
uma adaptação do livro homónimo de Antoine de Saint-Exupéry, destinada aos alunos dos 3º e 4º anos do Ensino Básico.
Pedro Oliveira
Marionetas e fantoches
Marionetas e fantoches
Pedro Oliveira
Pintura de marionetas e fantoches
João dos Santos
Interpretação e manipulação
Pedro Oliveira e Roberto Domingues
"... um aviador, perdido no deserto, encontra um rapazinho que vem de um distante asteroide, onde vive sozinho com uma única rosa. Trata-se, antes de mais, do encontro de duas solidões, correspondentes ao desdobramento da personalidade do autor: o adulto Exupéry (aquele que um ano depois, desapareceria, quando pilotava o seu avião sobre o Mediterrâneo) e o rapaz que ele foi, a criatura natural, ainda não corrompida pelo mundo, logo, mais próxima do ser e da sua essência." Álvaro Magalhães
O teatro aconteceu hoje,
mas o livro encontra-se à tua disposição todos os dias,
na Sala Infantil da Biblioteca Municipal.
mas o livro encontra-se à tua disposição todos os dias,
na Sala Infantil da Biblioteca Municipal.
01 outubro 2019
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