25 outubro 2013

LIVROS EM MOVIMENTO

Apesar das condições climatéricas não serem as melhores para sair, já não conseguimos segurar por mais tempo os nossos livros.
 
Eles já não aguentam mais!
 
Já não são lidos há muito tempo, sentem saudades das mãos, dos olhos e das vozes das crianças.
 
 
 
 
HOJE LIBERTÁMOS OS LIVROS.
 
HOJE HÁ 
LIVROS EM MOVIMENTO
 
 
 
 
Hoje, as funcionárias da Biblioteca Municipal fizeram chegar muitos livros às crianças das nossas escolas do 1º ciclo. É com estas crianças que os nossos livros vão ficar ao longo do ano letivo.
 
É a festa da leitura que vai ser retomada.
 
 
ELES JÁ ESTÃO A CHEGAR!
 
 
 
 
Para saber mais sobre os livros,
onde estão,
quem são
e como se chamam, basta
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

23 outubro 2013

“Contar histórias é uma janela que se abre para despertar o gosto pela leitura” Jucelma Schneid

A pouco mais de um mês do começo do ano letivo, voltámos a Contar com as crianças do pré escolar e do 1º ciclo do ensino básico do nosso concelho, para mais uma atividade da Hora do conto, concebida de forma a promover o livro e a leitura junto dos mais pequenos.
Ontem recebemos 45 crianças que vieram da Fonte Santa - Jardim de infância e uma turma do 3º ano - que trouxeram energia, cor e alegria à nossa Biblioteca, contrastando com o dia triste e cinzento que se fazia sentir lá fora.

 
 


A atividade começou com uma visita guiada pelos vários espaços da Biblioteca acompanhada de uma breve explicação sobre a sua funcionalidade. Algumas das crianças do 3º ano, já sendo nossas leitoras, iam ajudando na explicação aos mais pequeninos.

Como esta visita só foi comunicada à Biblioteca no próprio dia, efetuámos um peddy paper que já tinha sido programado no ano letivo passado, onde as crianças vão descobrindo as várias personagens do livro de Luísa Ducla Soares, “Uma vaca de estimação”, ao longo das secções da Biblioteca, dando origem a grande euforia e entusiasmo, mas que no momento de leitura da história que acontece na sala infantil, se transforma em silêncio e atenção.

 


No final estes amigos da Fonte Santa prometeram voltar brevemente à Biblioteca, pela nossa parte o encontro vai ser muito mais cedo, uma vez que os Livros em Movimento estão já, já aí …


Estejam atentos


 

18 outubro 2013

O que fazer neste fim de semana de outono?...

... tempo lamechas, possibilidade de chuva...
E que tal barbatanar?
Barbatanar!?
Sim,

Barbatanar nas cores do arco-íris
texto de Carlos Canhoto
ilustrações de Marc
Pé de Página Editores


Chiiii!!!... eram tantos! Todos muito parecidos uns com os outros, apesar das pequenas diferenças, algumas minúsculas, que os distinguiam.
- Olha lá, porque é que tu tens aqui duas riscas amareladas e eu, que nasci primeiro, só tenho uma? – refilava um, muito chateado.
Lamentava-se outra:
- Mãe, mãe! As cores dele são mais brilhantes do que as minhas!!!
- É natural, - respondeu-lhe a mãe, sorrindo carinhosamente – ele é um menino e, na nossa espécie, os machos são mais vistosos do que nós, as fêmeas.
E outro mais:
- Mãe, este mano aqui tem uma tatuagem, e eu não tenho! – E começou logo a fazer birra, a bater a barbatana e a gritar – Eu também quero uma! Eu também quero uma!
- Vá lá, não sejas assim, tu também tens aqui uma parecida, está mais atrás e, por isso, não consegues vê-la – tentou sossegá-lo a mãe.
Até apareceu um que já queria mandar:
- Olhem todos para mim! Tenho mais pintas azuladas do que vocês!!! Por isso vêm já atrás de mim … Vá … Vá … Venham!...
- Isso, isso, “tá-se” mesmo a ver … olha que te mordo a barbatana de trás! – Voltou-lhe um irmãozinho aborrecido com os ares de convencido do mandão.
E foi assim, entre birras e alegrias, que melhor se ficaram a conhecer, o que levou um longo mês de confusão e diversão.
Assim começa a história de Flu, um peixinho colorido como a alegria, que viveu no estuário de um rio muito grande, quase à vista do mar e, depois … bom …
depois … só precisas de vir à Biblioteca requisitar o livro e … ir barbatanar para qualquer lugar.
                       

Este livro é aconselhado pela Casa da Leitura da Gulbenkian e pelo Plano Nacional de Leitura e o seu autor, Carlos Canhoto, ganhou em 2006 o Prémio Literário Maria Rosa Colaço, na área juvenil, com o conto “O monte secou”.
 
Ilustração de Emily Winfield Martin

Bom fim de semana
 
 
 
 

14 outubro 2013

Apresentamos-te mais um premiado ilustrador português

“Para alguém ser ilustrador precisa de ler com muita atenção e de se sentir útil na história, precisa de ter uma coisa para contar, precisa de saber e ter consciência de que tem uma missão, que tem a responsabilidade de desenhar com mistério, fantasia, cultura, prazer...”


Opinião do ilustrador e designer gráfico Gémeo Luís, pseudónimo de Luís Mendonça.
Nasceu em Maputo, Moçambique em 1965.
É também professor na Faculdade de Belas Artes do Porto e na ESAD - Escola Superior de Artes e Design em Matosinhos, foi um dos fundadores das Edições Eterogémeas.
Recorrendo a técnica de recorte em papel kraft, o seu trabalho resulta em imagens de puro movimento de formas e sentidos, tornando-o um caso inconfundível no panorama da ilustração portuguesa. 
As suas ilustrações criam diálogo com o texto e desafiam-no, na medida em que não o seguem à risca, estabelecendo assim uma narrativa própria.

Em 2005, ganhou o Prémio Nacional de Ilustração com o livro O Quê Que Quem, com texto de Eugénio Roda. Já em anos anteriores tinha obtido a Menção Especial do Júri daquele Prémio.

Ø  2002 com o livro Grávida no Coração escrito por Paula Pinto da Silva;

Ø  2004 com o livro O que é um homem sexual? de Ilda Taborda.


Em 2006 o livro Palavra que voa de João Pedro Mésseder, com ilustrações suas foi nomeado para a lista do IBBY (International Board on Books for Young People).
Em 2008, foi um dos 13 nomes selecionados para a exposição Ilustrações.pt, no âmbito da Feira do Livro Infantil de Bolonha. Em 2012 foi o único português selecionado, integrando a lista de 72 candidatos ao prémio de ilustração daquela Feira.

Além dos autores já citados ilustrou também textos de Alice Vieira, Álvaro Magalhães, José Alberto Marques, Ana Saldanha, Vergílio Alberto Vieira, Francisco Duarte Mangas, José Viale Moutinho, Matilde Rosa Araújo, Luís Adriano Carlos, Estevão Roque, entre outros.


Encontras este ilustrador todos os dias das 09:00 às 18:00,
na sala infantil/juvenil da Biblioteca Municipal.

Boa semana 
Ilustração de Agnès Boulloche


 

11 outubro 2013

Leitura de fim de semana para a rapaziada + velha

Que os anos da adolescência são muitíssimo problemáticos para qualquer um, não é novidade nenhuma, e até já se escreveram rios de tinta sobre eles. Mas tudo se torna mais complicado quando, às preocupações próprias dos «teenagers», a vida ainda acrescenta mais algumas, muitas vezes difíceis de enfrentar.
Por isso a nossa sugestão de leitura para este fim de semana aborda esta questão, dedicada aos nossos leitores “mais velhos”, os adolescentes.


 Os rapazes e as miúdas do nosso grupo
de Rosie Rushton
Editorial Presença

Este livro pertence à famosa coleção Clube das amigas e apresenta-te cinco jovens, Chloë, Sinead, Nick, Sanjay e Jasmin, que no meio da grande confusão em que se encontram as suas vidas, acabam por se cruzar e, pouco a pouco, vão-se tornando amigos. Eles vão contar o que é, realmente, ser um adolescente com uma vida completamente virada do avesso. São os desgostos de amor que lhes destroçam os corações, os pais obcecados em controlar-lhes os passos, os dramas familiares, a Síndrome de Extraterrestre Abandonado Neste Planeta (onde é que se meteram todos aqueles que falam a minha língua?), etc., etc.



Nick Bowen abriu as cortinas de rede e olhou para a longa fila de prédios iguais e sem graça de Talbot Street. Meu Deus, como ele odiava aquele sítio! A mãe passava a vida a dizer que era apenas temporário, um lugar onde ficar enquanto resolviam o emaranhado de problemas que se abateu sobre as suas vidas – mas tinham bastado três semanas em casa da avó para que Nick se sentisse a sufocar. Era tudo tão acanhado, sobretudo para quem vivera numa espaçosa casa de campo na Toscana! E a avó era tão … tão avó. Se ela lhe afagasse o cabelo outra vez, ou se lhe voltasse a dizer para «deitar tudo cá para fora», ele era bem capaz de explodir.




Junta-te ao grupo.
Sai do "armário" e vem à Biblioteca requisitar o livro.

 

Rosie Rushton nasceu em 1946, em Inglaterra. Começou a carreira como escritora num jornal local inglês. «Staying cool, surviving school» foi o primeiro livro da autora, um êxito entre as escolas. Em 1993 escreveu «Mãe, não faças cenas!», o livro que disparou diretamente para os tops e colocou o nome da autora nas luzes da ribalta.
Gosta de escrever para os jovens porque é um público divertido, aberto a novas ideias e porque nesta fase da vida enfrentam novas emoções e desafios e por isso nos seus livros tenta dar conselhos sobre alguns dos problemas típicos da adolescência.



 

Bom fim de semana
Ilustração de Nuria Diaz

07 outubro 2013

Como é que …?

No nosso dia a dia deparamos e lidamos com coisas muito simples e básicas, que contribuem para o nosso conforto e bem estar e sem as quais já não nos imaginamos.
Alguma vez tiveste curiosidade em saber como surgiram essas coisas?

Por exemplo como é que foram inventadas as calças de ganga? Sabes que a sua origem está relacionada com a descoberta de ouro nos Estados Unidos da América?

 
Em 1850 milhares de imigrantes com o sonho de fazer fortuna, afluem do mundo inteiro à cidade de São Francisco, Califórnia, na costa oeste dos Estados Unidos, atraídos pela recente descoberta de ouro. Entre eles, Oscar Levi Strauss, oriundo da Baviera, Alemanha, que não vem em busca do precioso metal, mas com intenção de vender um pano grosso para confecionar tendas. Um dia tem a genial ideia de cortar umas calças nesse tecido, que por serem muito resistentes e durarem muito tempo são imediatamente adotadas pelos caçadores de ouro, os chamados garimpeiros. Essas calças eram parecidas às que usavam os marinheiros da cidade italiana de Génova e por isso, chamam-lhes jeans, deturpação em inglês do nome dessa cidade. Levi Strauss nunca encontrou ouro, mas fez fortuna graças a ele.
 
Se Levi Stauss fez uma genial invenção, o americano Joseph Cayetty merecia ter uma estátua em cada casa de banho, pois foi o inventor do papel higiénico em 1857.

Antes, usava-se o que se tinha à mão e isso variava conforme a época, o lugar onde se estivesse e o que houvesse disponível. Os Romanos limpavam-se geralmente com uma esponja, mas também era possível usar panos, serradura, erva, feno, pedras, conchas, areia, água, neve ou papel de jornal.
Sabes o que inventou Sir John Harington em 1596 e que demorou três séculos até chegar a nossas casas? Outra genialidade, a sanita com autoclismo.
Este inglês foi o primeiro a idealizar um depósito de água que se pudesse acionar para fazer desaparecer os excrementos, no caso uns excrementos reais, pois foi inventada para servir a rainha Isabel I de Inglaterra.

E onde encontras livros que respondem a estas e muitas outras curiosidades?
Na sala infantil/juvenil da Biblioteca Municipal.

Ilustração de Loïc Mailly



04 outubro 2013

É sexta feira, quero ir para a brincadeira

É isso mesmo, como na música do cantor português Boss AC.
Depois duma semana de estudo, desejas muita brincadeira no fim de semana. Aproveita, então, a boleia da nossa sugestão de leitura e diverte-te. A partida é na sala infantil/juvenil da Biblioteca Municipal.

A locomotiva
Texto de Julian Tuwin
Ilustração de Paulo Galindro
Edição Qual Albatroz


Este livro surgiu no âmbito da presidência polaca da União Europeia que decorreu no segundo semestre de 2011. A representação da Comissão Europeia em Portugal e a embaixada da Polónia em Portugal decidiram colaborar na edição e divulgação de uma obra representativa da literatura infantil polaca ainda inédita do público português. A escolha recaiu no poema “Lokomotywa”, publicado pela primeira vez em 1938 e escrito pelo modernista Julian Tuwim.
Poema curto, de 61 versos, é como uma onomatopeia gigante feita de palavras e expressões que imitam o som de um comboio que corre sonante pelos caminhos de ferro.
Editado inúmeras vezes no seu país de origem, ilustrado por vários artistas, é atualmente de leitura escolar obrigatória do primeiro ciclo na Polónia.
Para traduzir esta edição em Portugal foram escolhidos dois tradutores, - José Carlos Dias e Gerardo Beltrán - conhecedores profundos da cultura polaca que conseguiram que o poema fizesse sentido em português.


"Já na estação a locomotiva,
Pesada e enorme, sua aflitiva
Óleo de oliva.
Arfa, ofega e fogo bufa,
Da sua pança que treme e rufa:
Uf, que calor!
Puf, que calor!
Uh, que calor!
Puh, que calor!"
 

Julian Tuwim, nasceu em Lodz, Polónia em 13 de setembro de 1894, no seio duma família de judeus e faleceu em 27 de dezembro de 1953.

Estudou direito e filosofia na Universidade de Varsóvia. Poeta, tradutor de poesia, crítico, colecionador de textos esquisitos, dicionários, livros raros e outras coisas bizarras, escreveu letras de músicas sob o pseudónimo Oldlen.
Já em pequeno se notava a sua curiosidade pela linguagem e pela poesia. Tinha um caderno onde apontava todas as palavras esquisitas que encontrava e que depois analisava. Este seu amor e esta sua mania pelas palavras é o que torna a sua poesia inconfundível. Adorava brincar com os sons da língua, inventar palavras novas, trocando as voltas aos prefixos e sufixos.
Durante a Segunda Guerra Mundial, emigrou para a Roménia, França, Portugal, Brasil e Nova Iorque, regressando à Polónia em 1946.
Foi diretor artístico do Teatro Nowy em Lodz, vencedor de vários prémios entre eles o prestigiado Laurel de Ouro da Academia Polaca de Literatura.
Considerado por alguns críticos como o maior escritor do modernismo polaco.
Em sua memória, o parlamento polaco decretou o ano de 2013 como o Ano de Tuwim.

Bom fim de semana
Boa viagem
 
Ilustração de Carll Cneut

01 outubro 2013

NEWSLETTER outubro


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Por isso programámos iniciativas com temas que te vão interessar, a ti e à tua família.
 
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