Que os anos da adolescência são
muitíssimo problemáticos para qualquer um, não é novidade nenhuma, e até já se
escreveram rios de tinta sobre eles. Mas tudo se torna mais complicado quando,
às preocupações próprias dos «teenagers», a vida ainda acrescenta mais algumas,
muitas vezes difíceis de enfrentar.
Por isso a nossa sugestão de
leitura para este fim de semana aborda esta questão, dedicada aos nossos
leitores “mais velhos”, os adolescentes.
Os rapazes e as miúdas do nosso grupo
de Rosie Rushton
Editorial Presença
Este livro pertence à famosa
coleção Clube das amigas e apresenta-te cinco jovens, Chloë, Sinead, Nick,
Sanjay e Jasmin, que no meio da grande confusão em que se encontram as suas
vidas, acabam por se cruzar e, pouco a pouco, vão-se tornando amigos. Eles vão
contar o que é, realmente, ser um adolescente com uma vida completamente virada
do avesso. São os desgostos de amor que lhes destroçam os corações, os pais
obcecados em controlar-lhes os passos, os dramas familiares, a Síndrome de
Extraterrestre Abandonado Neste Planeta (onde é que se meteram todos aqueles
que falam a minha língua?), etc., etc.
Nick Bowen abriu as cortinas de
rede e olhou para a longa fila de prédios iguais e sem graça de Talbot Street.
Meu Deus, como ele odiava aquele sítio! A mãe passava a vida a dizer que era
apenas temporário, um lugar onde ficar enquanto resolviam o emaranhado de
problemas que se abateu sobre as suas vidas – mas tinham bastado três semanas
em casa da avó para que Nick se sentisse a sufocar. Era tudo tão acanhado,
sobretudo para quem vivera numa espaçosa casa de campo na Toscana! E a avó era
tão … tão avó. Se ela lhe afagasse o cabelo outra vez, ou se lhe voltasse a
dizer para «deitar tudo cá para fora», ele era bem capaz de explodir.
Junta-te ao grupo.
Sai do "armário" e vem à Biblioteca requisitar o livro.
Rosie Rushton nasceu em 1946, em
Inglaterra. Começou a carreira como escritora num jornal local inglês. «Staying cool, surviving school» foi o primeiro livro da autora, um êxito entre as
escolas. Em 1993 escreveu «Mãe, não faças cenas!», o livro que disparou
diretamente para os tops e colocou o nome da autora nas luzes da ribalta.
Gosta de escrever para os jovens
porque é um público divertido, aberto a novas ideias e porque nesta fase da
vida enfrentam novas emoções e desafios e por isso nos seus livros tenta dar
conselhos sobre alguns dos problemas típicos da adolescência.
Bom fim de semana
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Ilustração de Nuria Diaz |