As aulas começaram há pouco
tempo, estás entusiasmado com as novas aprendizagens, com os novos amigos e
professores, mas … o fim de semana sabe sempre bem.
Sim, são apenas dois dias, mas
bem esticadinhos dão para fazer muita coisa.
Dormir mais um pouco, ver
televisão depois de fazer os trabalhos de casa e, claro, pôr a leitura em dia.
Antes de apresentarmos a nossa
sugestão de leitura, imagina-te sentado na escuridão à espera do início de um
filme. No ecrã, o sol nascerá em breve e vais dar por ti a aproximares-te de
uma estação de comboios, em plena cidade. Atravessa rapidamente as portas até
chegares a uma entrada cheia de gente. Vais dar pela presença de um rapaz no
meio da multidão. Ele começará a caminhar ao longo da estação. Segue-o, pois
trata-se do herói do nosso livro. Tem o seu imaginário cheio de segredos e
aguarda o início da história, que te vai levar até ao ano de 1931, sob os
telhados de Paris.
A invenção de Hugo
Cabret
Texto e ilustrações
de Brian Selznick
Edições Gailivro
Órfão, guardião dos relógios e
ladrão. Hugo Cabret vive entre as paredes de uma movimentada estação de
comboios parisiense, onde a sua sobrevivência depende de segredos e do
anonimato. Eis que, de súbito, o seu mundo se encaixa – tal como as rodas
dentadas dos relógios que ele vigia – com o de uma excêntrica rapariga, amante
de livros, e o de um velho amargo, dono de uma pequena loja de brinquedos, e a
vida secreta de Hugo, bem como o seu segredo mais precioso são colocados em
risco. Um desenho misterioso, um bloco que vale ouro, uma chave roubada e uma
mensagem escondida do falecido pai formam a espinha dorsal deste confuso, terno
e arrebatador mistério.
“Há uns anos li um livro
intitulado Edison´s Eve: A magical
history of the quest for mechanical life de Gaby Wood. Narrava a história
verídica de uma coleção de complexas figuras mecânicas de corda (conhecidas por
autómatos) que tinham sido doadas a um museu de Paris. A coleção foi esquecida
num sótão húmido e, a dada altura, teve de ser deitada fora. Ao imaginar um
rapaz a encontrar essas máquinas partidas e enferrujadas, Hugo e a sua história
ganharam vida”.
Brian Selznick
O livro foi adaptado ao cinema pelo realizador Martin Scorsese. Ora vê um excerto do filme.
Queres viver uma
grande aventura este fim de semana?
Para isso precisas da
companhia do Hugo.
Vem à Biblioteca,
requisita o livro e … boa viagem até Paris!
Ilustração Patrícia Fitti |
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