de arrumar os chinelos e a toalha
de praia, o fato de banho e o chapéu de sol.
Está na hora … de por a mochila
às costas, de folhear os livros, recordar ou conhecer novas matérias, de rever
os velhos amigos e fazer novas amizades. Os mesmos professores, novos
professores.
Está na hora … de regressar à
escola. A mesma velha escola de sempre ou uma escola nova.
Está na hora … de estudar e
aprender!
Está na hora ... de levantar mais cedo!
“Pelas janelas da escola entrava
uma luz de Outono que pintava tudo como se fosse um pincel de ouro. Eram as
paredes velhas, as carteiras, velhas as carteiras, a mesa da professora, o
quadro preto já tão cinzento, o mapa grande que mostrava o mundo num tom de
azul. Mundo velho, também…
Os meninos, esses, eram novos.
Vinte e cinco meninos e meninas, uns mais escuros, outros mais claros, mas
todos cheios dessa luz clara que se chama infância.
E a professora? Tinha já uma
idade longe da juventude, talvez já bem longe. Mas sorria para os meninos todos
com ternura tanta que parecia ter infância também.
Os meninos da Escola do Rio Verde
sabiam ser aquela uma das muitas escolas de Portugal.
Uma das muitas escolas do mundo
imenso e velho que o mapa reproduzia. Um ponto minúsculo no mundo, afinal. Um
ponto onde estavam eles, vinte e cinco amigos, dentro de uma classe. Amigos de
mais outros tantos meninos de outras classes.”
in, A Escola do Rio Verde
Bom ano letivo
Ilustração Dave Granlund |
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