Há um vírus que nos quer tirar os abraços.
Mas nós não vamos deixar, pois não?
Os abraços fazem-nos falta.
Por isso, vamos todos ter muito cuidado, porque queremos continuar a ter...
ABRAÇOS PARA SEMPRE
"Era uma vez uma menina que começou a crescer. E, de repente, já não gostava assim tanto dos abraços da mãe. Quer dizer, não é que não gostasse deles, mas sentia assim uma espécie de desconforto, como se aqueles abraços a lembrassem de que ainda era pequenina, quando, na verdade, estava já muito crescida.
Às vezes, quando a mãe a ia buscar à escola, a menina dizia um "olá" assim meio frio, que deixava a mãe com o sorriso pendurado e uma corrente de ar dentro do peito.
Um dia, a mãe resolveu ter uma conversa com a filha:
- Por um lado, é normal que os pais já não falem "à bebé" com os filhos, à medida que eles vão crescendo, nem darem sempre tantos beijinhos e miminhos. Por outro lado, é importante que continuem a dar abraços porque, se o deixarem de fazer, o tempo vai passando e perde-se esse reconfortante hábito de pais e filhos se abraçarem. E quando pais e filhos crescem afastados dos abraços uns dos outros... fica uma dorzinha no coração.
Então, depois de escutar tudo o que a mãe disse com muita atenção, a menina deu-lhe um grande abraço e nunca mais perderam esse hábito tão bom."
Mais uma história retirada do livro
"HISTÓRIAS VIRADAS DO AVESSO"
escrito por
SÓNIA MORAIS SANTOS
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