O Bernardo sussurra algo à Madalena,
que fala baixinho à Joana,
que segreda ao João,
que murmura à Mariana,
que fica na dúvida,
que ainda assim diz à Cristina...
Desta forma começa o jogo, Telefone sem fio.
NÃO! NÃO É PRECISO O TELEMÓVEL PARA JOGAR. |
Os jogadores formam uma fila ou um círculo. O primeiro a jogar inventa uma frase, um "segredo". De seguida murmura-a ao ouvido do segundo, que a segreda ao terceiro, que passa palavra ao quarto, e assim sucessivamente, até chegar ao último jogador. A parte mais divertida é precisamente quando este jogador diz em voz alta aquilo que ouviu ou percebeu, pois, muito dificilmente o "segredo" anunciado pelo último participante será o mesmo dito pelo que iniciou o jogo, já que ao falar baixinho ao ouvido do colega, dificultou a comunicação e a frase começou a ser distorcida ou alterada.
O telefone sem fio é um jogo, mas agora também é um livro, escrito e ilustrado por Yara Kono. E, nas suas páginas, as palavras também se vão transformar de uma maneira bem divertida: comidas, trocadas, mastigadas, acrescentadas, inventadas... as palavras têm muito que se lhes diga.
Vamos dizê-las?
Sem comentários:
Enviar um comentário