07 janeiro 2022

JOGO, BRINCADEIRA OU LIVRO?

 O Bernardo sussurra algo à Madalena,

que fala baixinho à Joana, 

que segreda ao João, 

que murmura à Mariana,

que fica na dúvida,

que ainda assim diz à Cristina...


Desta forma começa o jogo, Telefone sem fio.

NÃO! NÃO É PRECISO O TELEMÓVEL PARA JOGAR.


Os jogadores formam uma fila ou um círculo. O primeiro a jogar inventa uma frase, um "segredo". De seguida murmura-a ao ouvido do segundo, que a segreda ao terceiro, que passa palavra ao quarto, e assim sucessivamente, até chegar ao último jogador. A parte mais divertida é precisamente quando este jogador diz em voz alta aquilo que ouviu ou percebeu, pois, muito dificilmente o "segredo" anunciado pelo último participante será o mesmo dito pelo que iniciou o jogo, já que ao falar baixinho ao ouvido do colega, dificultou a comunicação e a frase começou a ser distorcida ou alterada.



O telefone sem fio é um jogo, mas agora também é um livro, escrito e ilustrado por Yara Kono. E, nas suas páginas, as palavras também se vão transformar de uma maneira bem divertida: comidas, trocadas, mastigadas, acrescentadas, inventadas... as palavras têm muito que se lhes diga.

Vamos dizê-las?







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