Se
alguém perdesse as palavras, como seria? Com elas pensamos, dizemos,
comunicamos. Somos. E se esse alguém fosse um escritor? Foi o que Eugénio
Roda imaginou no livro que te sugerimos para leitura de fim de semana.
“Sem palavras”
Editado pela
Porto Editora
Ilustrado por André Caetano.
O protagonista, ao chegar a casa, viu que
todos os livros que escrevera “estavam em branco, como um caderno por usar”.
“Ficou sem palavras só de pensar que tinha ficado sem elas.”
Eugénio Roda, pseudónimo de
Emílio Remelhe, nasceu em Barcelos em 1965.
Antes de ser escritor, já era
artista plástico, professor e também realizador.
Escreve para a infância de todas
as idades. Entre diversas publicações e colaborações, destacam-se os seguintes
álbuns, editados em diferentes idiomas:
O Piano de Cauda (2004),
O Quê Que Quem (2005),
ABeCé de las Historias
(2005),
Ssschlep (2006),
Rêve (2007),
Erva-Palavra (2007),
O Guarda-Rios (2007),
Contos de Janela,
distinguido com o Prémio Adolfo Simões Müller 2007,
Irmã(o) (2008),
Azul Blue Bleu (2009),
Berlinde Bille Marble
(2009),
Catavento (2010).
Eugénio Roda foi um dos três nomeados em 2010 pela Sociedade Portuguesa de
Autores para o Prémio Melhor Livro de Literatura Infanto-Juvenil com o álbum Azul
Blue Bleu.
“O
Eugénio Roda escreve para a infância dos meninos e dos crescidos porque gosta
de jogar com as ideias e com as palavras que todos nós temos na cabeça e com as
quais podemos brincar: então é ingénuo (Eugénio), porque sem ingenuidade não há
brincadeira! E rodopia (Roda) porque sem rodopio – perde-se o pio! – não há
pensamento nem ideias, não há nada a acontecer nem para contar (é o mesmo com a
terra a girar … sem isso como seria a nossa vida?)”
Emílio Remelhe
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Ilustração de Gemma Aguasca Solé |
Finta o mau tempo e vem até à Biblioteca Municipal.
Na sala infantil/juvenil encontras um ambiente acolhedor e ... muitas muitas palavras.
Bom fim de semana
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