04 novembro 2013

Tutankamon, a múmia famosa

Quando em 4 de novembro de 1922 o arqueólogo britânico Howard Carter descobre o túmulo do faraó egípcio Tutankamon, quase intacto e repleto de tesouros que revelam muito sobre o Antigo Egito, tornava-o assim na múmia mais conhecida em todo o mundo e a mais fascinante para a imaginação moderna.




Máscara que cobria o rosto da múmia de Tutankamon, feita de ouro maciço e incrustada de pedras semipreciosas, pesando 11 kg.









Tutankamon nasceu por volta do ano 1362 a. C. e tornou-se faraó com cerca de 9 anos, mas o seu reinado foi curto, pois morreu subitamente quando tinha 19 anos, no ano 1343 a. C.

O seu pai era o faraó Amenófis III, um dos mais ricos e bem sucedidos ao longo de toda a história do Egito. Como tantos outros rapazes de sangue real, Tutankamon frequentou a escola. As lições que recebia eram dadas pelos escribas do palácio que o ensinaram a ler a escrita egípcia a que se chama hieroglífica e a escrever em papiro (papel feito de junco), servindo-se de uma caneta feita de pena de ganso e tinta composta por fuligem com cola. Praticava luta corpo a corpo e natação e aprendeu também a caçar animais selvagens e a combater na guerra.

Tutankamon foi coroado numa cerimónia cheia de esplendor, onde foi conduzido através de um templo escuro e misterioso, até chegar junto do trono sagrado onde lhe colocaram coroas na cabeça.

Depois de ter sido coroado, tornou-se um deus e o supremo sacerdote do Egito.



Reconstruiu a antiga capital, Tebas, onde viveu num palácio cheio de esplendor. O seu reinado custeou novos templos e estátuas em diversas zonas do país, criando monumentos notáveis que ainda hoje se podem admirar.

Foi enterrado num túmulo escavado a uma grande profundidade, na encosta de uma colina no Vale dos Reis, no Alto Egito. O seu corpo foi transformado em múmia e encerrado num sarcófago revestido a ouro. A sua câmara mortuária continha tudo o que o espírito de um faraó morto pudesse vir a necessitar, desde alimentos e bebidas até livros e jogos de tabuleiro. As paredes do túmulo foram cobertas com imagens repletas de magia que representavam a nova vida de Tutankamon no mundo dos mortos. Muitos dos nossos conhecimentos acerca dos antigos egípcios e dos faraós têm origem nas pinturas existentes nesses túmulos.



A alta tecnologia permitiu a reconstrução do rosto de Tutankamon, num modelo em fibra de vidro que se encontra exposto no Museu de Ciência de Londres.






Já imaginaste descobrir coisas novas a respeito de alguém que viveu há milhares de anos atrás?
Vem fazer essa descoberta na sala infantil/juvenil da Biblioteca Municipal.

Não sejas múmia, anda daí!


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