25 março 2013

“É importante gostar de ler porque ler transforma-nos.


Eu tenho a certeza que não seria a mesma pessoa se não tivesse lido certos livros que li na minha infância e adolescência."

Estas palavras são de Álvaro Magalhães, um escritor que assume um lugar de destaque no panorama literário infanto/juvenil português.

Álvaro Magalhães nasceu no mês de março de 1951, no Porto, cidade onde vive atualmente. Começou por publicar poesia no início dos anos 80 e, em 1982, publicou o seu primeiro livro para crianças, intitulado História com muitas Letras. Desde então construiu uma obra singular e diversificada, que conta com mais de três dezenas de títulos e integra contos, poesia, narrativas juvenis e textos dramáticos. As suas obras para a infância, onde reina a força do imaginário e da palavra, caracterizam-se por uma grande originalidade e invenção.
Alguma da sua obra encontra-se traduzida em Espanha e França e integra as listas do Plano Nacional de Leitura.


Os seus livros:
História com muitas letras; 
O menino chamado Menino
Isto é que foi ser!; 
Histórias pequenas de bichos pequenos; 
O homem que não queria sonhar e outras histórias,
foram premiados pela Associação Portuguesa de Escritores e pelo Ministério da Cultura em cinco anos consecutivos, entre 1981 e 1985.


A coletânea de poesia O limpa-palavras integrou a Honour List do Prémio Hans Christian Andersen, no ano de 2002.

Também em 2002 o livro Hipopóptimos-Uma história de amor recebeu o Grande Prémio Calouste Gulbenkian de Literatura para Crianças e Jovens.

Colabora regularmente com a Companhia de Teatro “Pé de Vento”, para quem escreve textos, caso de Enquanto a cidade dorme; História de um segredo; Todos os rapazes são gatos.

Todas estas obras e muitas outras de Álvaro Magalhães, estão à tua disposição na sala infantil/juvenil da Biblioteca.


“Era uma vez uma dor de cabeça. As dores de cabeça vivem na cabeça das pessoas que têm dores de cabeça. Diz-se assim, mas a verdade é que as dores de cabeça também têm as pessoas. Esta é a história de uma dor de cabeça.
Ora bem, essa dor de cabeça alimentava-se muito bem: mais ou menos quatro comprimidos por dia (para as dores de cabeça, claro). Já tinha sido dor de calos dos pés, mas deu-se mal com os ares. Já tinha sido dor de barriga, mas deu-se mal com a alimentação e também já tinha sido dor de dentes, mas deu-se mal com as brocas do dentista. Agora era dor de cabeça e doía a valer. Era, como se costuma dizer, uma valente dor de cabeça. E doía como tal.”

Álvaro Magalhães
Excerto da “História de uma dor de cabeça”
do livro “O homem que não queria sonhar e outras histórias” 


Ilustração de Marcela Calderón
 Mau tempo lá fora, mas na sala infantil/juvenil da Biblioteca Municipal o tempo é outro ...  acolhedor e divertido.
Até já.

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