09 novembro 2012

FIM DE SEMANA A LER

 “Em 2011 saltou-me à vista O Caderno Vermelho da Rapariga Karateca. Fresco, despretensioso, divertido, com ritmo e com graça, lê-se com agrado.” 
Ana Maria Magalhães


Porque o fim de semana vai ser fresco, também queremos que seja divertido, com ritmo e graça, por isso sugerimos-te a leitura do livro:

“O caderno vermelho da rapariga karateca” 
de Ana Pessoa
ilustrado por Bernardo Carvalho 
editado por Planeta Tangerina  

Ganhou o Prémio Branquinho da Fonseca – Expresso/ Gulbenkian, na Modalidade Juvenil - 2011

“N não é uma menina, é karateca
(N é a segunda letra do seu nome)
N tem 14 anos, quase 15, e o seu maior sonho é ser cinturão negro e beijar o Raul.
N gosta de escrever, mas prefere lutar com o Raul.
(Escrever é uma seca)
Isto não é um diário. Não tem chave, não tem segredos.
(Sim, tem segredos.) Também tem vontade própria, páginas movediças, palavras como «diarreia» e «romântico» e personagens como a bruxa má que quer aprender a ser boa e a mosca que não sabia quem era.
Isto é o caderno vermelho da rapariga karateca. O objeto preferido de N, um animal de estimação, uma personagem, uma pessoa de verdade.
(O que é a verdade)”


Ana Pessoa nasceu em Lisboa em 1982 e começou a escrever histórias aos 10 anos. Os seus textos eram fotocopiados e distribuídos pela turma. Publicou o seu primeiro conto aos 13 anos na revista do Clube Juvenil Verbo. Nessa época, era muito mais alta do que os rapazes e as raparigas da sua turma, porque "... comia muitos cornetos de morango e jogava vólei na praia de Carcavelos". Também fazia karaté e escrevia diários. Certo dia, prometeu a si mesma que nunca iria ser como as pessoas adultas, mas não cumpriu essa promessa.
Estudou Línguas e Literaturas Modernas (Estudos Portugueses e Alemães) na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Saiu de Portugal aos 22 anos para fazer um estágio de 6 meses e nunca mais voltou, para desgosto dos seus pais. Trabalhou como professora na Alemanha e depois como tradutora no Luxemburgo e em Bruxelas na Bélgica, onde ainda vive. 

Tem contos publicados em várias coletâneas e textos premiados em Portugal, tais como Jovens Criadores ´10 – Aveiro Jovem Criador 2010 – III Concurso Literário da Trofa-Conto Infantil 2004 – Concurso Lisboa à Letra 2003; e também no estrangeiro, como Concurso Internacional de Contos “Um mar de palavras” 2010, Espanha, Concurso Internacional de Teatro Castello di Duino 2011, Itália.


Não passes o fim de semana apenas a comer castanhas.
A rapariga karateca está na sala infantil/juvenil da Biblioteca Municipal, passa por lá.

Ilustração de Alejandra Fernández Mingorance


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